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quarta-feira, 1 de outubro de 2008

01/10 - Setor Têxtil aumenta investimentos em máquinas

Os investimentos em máquinas pela indústria têxtil e de confecção brasileira, em 2007, atingiram US$ 702 milhões, sendo 73% de equipamentos importados. Nos últimos cinco anos, as compras de máquinas têxteis no exterior aumentaram 142%. E o ritmo da modernização do setor continua crescente. De janeiro a agosto de 2008, foram gastos US$ 496 milhões em importações, o que representa um aumento de 57,95% em relação ao mesmo período do ano passado, demonstrando forte alta na atualização das plantas de produção. A maior parte das máquinas utilizadas pelo setor têxtil não possuem similares no Brasil, sendo compradas principalmente da Alemanha, Bélgica, Suíça, Itália e China.
Nas indústrias de fiação, que somam 417 unidades fabris no Brasil, a produção aumentou 16% nos últimos cinco anos. Somente em 2007, foram produzidas mais de 1,34 milhão de toneladas de fios. A modernização da produção pode ser medida por dois fatores principais: pelo número de rotores openend – sistema de fiação por turbilhonamento das fibras que provoca o entrelaçamento das mesmas, formando o fio - que aumentou 12,5% no período 2003 a 2007 (de 294 mil para 331 mil rotores), ou pelo número de fusos – processo de fiação convencional que torce as fibras, estirando-as - que também apresentou alta, um pouco mais tímida, de 2,6% em igual período (de 4,7 milhões para 4,8 milhões de fusos).
Fonte: IEMI 2008

Já nas indústrias de tecelagem, que somam 596 unidades, o tear de lançadeiras - máquina que produz tecidos planos através da trama e urdume de fios - apresentou sua substituição por máquinas mais modernas. De 2003 a 2007, deixaram de ser utilizados 50% destes equipamentos (de 63 mil para 31,7 mil). Embora os teares de lançadeiras representem o maior número de máquinas instaladas em tecelagens, o seu uso é apenas ocasional, respondendo por apenas 9% dos tecidos produzidos no país. Esse tipo de máquina foi trocada, principalmente, por teares de pinça, que hoje são 29 mil no Brasil, teares a jato de ar (9mil) e a jato de água (361). Através da modernização, a produção aumentou 15,4% nestes últimos cinco anos.
Fonte: IEMI 2008

Desembolso BNDES
Em 2008, até agosto, o desembolso do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) foi de R$ 636,7 milhões para indústrias têxteis, e R$ 286,8 milhões para fábricas de confecções, vestuário e acessórios. Estes foram os maiores valores registrados nos últimos treze anos. Neste mês, o BNDES anunciou a inclusão de novos itens que poderão ser financiados pelo cartão, como pagamento de serviços de certificação, inspeção, ensaios e calibração acreditados pelo Inmetro, estimulando as micro, pequenas e médias empresas brasileiras a realizarem melhoria de seus produtos e processos.
Todos esses investimentos integram as várias ações que vêm sendo tomadas a fim de melhorar a concorrência das empresas brasileiras no mercado interno e externo. Com a baixa do dólar frente ao Real, as importações têm sido crescentes, o que resultou, nos oito primeiros meses deste ano, em um déficit de US$ 1,1 bilhão na balança comercial. Com a modernização em máquinas e equipamentos, bem como na certificação de produtos e processos, as indústrias do setor têxtil e de confecção esperam conseguir reduzir ainda mais os custos de produção, fazendo com que o produto chegue ao mercado com um preço mais competitivo e com a qualidade assegurada.

Fonte: ABIT
O grande e constante investimento em máquinário e tecnologia na indústria têxtil e de Confecção nos mostra que é possível concorrer e atingir níveis muito melhores de produtividade e qualidade.
Também deve estar claro que não há outra saída... temos que ser os melhores no que fazemos para termos chances de concorrer e sobreviver no cenário, seja ele local, regional, continental ou mundial!!!
O desafio é constante e encorajador... façamos nossa parte que também estaremos inseridos neste novo contexto.
Sucesso e grande abraço!!!

Sandro F. Voltolini

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