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quarta-feira, 18 de novembro de 2009

18/11 - Dicas para ser mais produtivo no trabalho

Apesar do planejamento bem feito e das muitas horas de trabalho diário, o tempo nunca parece ser suficiente para muita gente. O consultor Christian Barbosa, especialista em administração de tempo, lista abaixo os 10 "ladrões de produtividade" e dá dicas de como lidar com eles:

1 – E-mail – Ficar com e-mail aberto o dia todo faz o nível de interrupções ficar intolerável, aumenta a ansiedade e a sensação de atividades por fazer. O consultor recomenda definir períodos para lidar com as mensagens, deixando a caixa de entrada fechada no restante do tempo.

2 – Não ter clareza sobre o que fazer – O que você precisa fazer primeiro? Você sabe pelo menos 80% do que deve ser feito em um dia de trabalho? Segundo Barbosa, se você não souber responder a essas perguntas, com certeza vai se perder em tarefas circunstanciais.

3 – “Estou em reunião” – Uma pesquisa feita pela empresa da qual Christian Barbosa é diretor, a Triad Consulting, demonstra que um terço das reuniões podem ser canceladas. O consultor recomenda: “dieta de reuniões já! Quanto menos, melhor. Se tiver de fazer, seja objetivo, defina pontos de discussão e faça durar no máximo 2 horas”.

4 – Redes Sociais – No ambiente de trabalho você usa Twitter, Facebook, Orkut? Ainda que sua empresa permita, controle a ansiedade de ficar conectado a essas redes enquanto desenvolve suas atividades. Utilize eventuais intervalos no dia ou o horário de almoço.

5 – Falta de energia – Você está cansado, sem pique e não consegue se concentrar? A falta de energia rouba muitas horas do dia e faz a pessoa surfar em atividades circunstanciais. Tenha hobbies, procure um médico e alimente-se em horários regulares.

6 – Falta de foco – Começa uma atividade e em pouco tempo salta para outra tarefas? Se a atividade for grande, tente dividi-la em pequenas partes. Feche qualquer outro software que não esteja usando, coloque o celular no silencioso e, se funcionar para você, ouça música.

7 – Navegador cheio de favoritos – Você abre seu navegador para entrar em um site, esbarra na lista de favoritos e começa a perambular por outros portais? Instale outro navegador e não importe os seus favoritos. No novo browser, com a lista de favoritos zerada, você perde a tentação de ficar navegando sem propósito.

8 – Mensagens instantâneas – Se em sua empresa é permitido usar MSN, gTalk, Wave, Skype, dentre outros, a regra é simples: está ocupado? Deixe seu status no modo invisível ou offline. Está tranquilo? Fique ausente ou ocupado. Está com tempo para conversar? Fique disponível.

9 – Interrupções – Se muita gente interrompe você, pode ser porque sua comunicação não anda muito adequada. Faça uma revisão de como redige os emails, concede informações e delega atividades.

10 – Tarefas imprevistas, convites inesperados e favores – Que tal falar “não” de forma concreta, com base em planejamento e disponibilidade? Se muitas tarefas imprevistas surgem na sua rotina, é possível que o nível de planejamento não esteja adequado. Repare em quais dias da semana você tem mais imprevistos e utilize isso a seu favor.

Publicado no Portal Exame - portalexame.abril.com.br

Dicas bem interessantes e atitudes simples, que podem melhorar a produtividade no trabalho.
Até mais.

Sandro F. Voltolini

terça-feira, 13 de outubro de 2009

13/10 - Antenas de tecido prometem comunicações futurísticas

Comunicações
da ficção
Com um simples toque no emblema de seu uniforme, o capitão James T. Kirk, da nave Enterprise, trocava mensagens com sua tripulação, estivessem seus companheiros em órbita ou em outros pontos dos planetas que visitavam. Ainda que nenhuma antena, que pudesse estar sendo empregada para transmitir e receber essas mensagens, pudesse ser vista.
Agora, uma empresa finlandesa, financiada pela Agência Espacial Europeia (ESA), acaba de trazer esse tipo futurístico de comunicação para a realidade. Ou melhor, esse tipo futurístico de antena.
Antena têxtil
A empresa Patria Aviation demonstrou com sucesso que uma antena, construída usando unicamente tecidos e materiais flexíveis, pode ser utilizada com eficiência para a realização de comunicações via satélite.
"As antenas flexíveis estão se tornando atraentes, uma vez que os recentes desenvolvimentos na 'computação de vestir' abriram várias possibilidades de integrar funções de comunicação sem fio nas roupas", explica Rolv Midthassel, da ESA.
O protótipo da antena têxtil foi incorporado em uma insígnia, ainda um pouco grande em comparação com as insígnias dos tripulantes da série Jornada nas Estrelas. Mas o dispositivo pode também ser inserido na parte interna de uma roupa qualquer, passando totalmente despercebida.
Antena dobrável
Os testes mostraram que a antena têxtil é capaz de transmitir e enviar sinais para a rede de telefones celulares via satélite Iridium, além dos sinais de GPS. Os satélites Iridium permitem a realização de comunicações bidirecionais, tanto de voz quanto de dados.
Os principais desafios do projeto foram: selecionar o material a ser utilizado na fabricação da antena, estabelecer suas características elétricas e determinar o desempenho da antena quando o usuário está se movendo ou quando a antena se dobra pelo movimento natural da roupa.
O protótipo mostrou-se totalmente funcional, mesmo em condições de flexão, embora uma dobra total diminua o rendimento da antena.
A antena de tecido possui camada superior e inferior de proteção contra água e outros agentes ambientais. A geometria escolhida mantém a "polarização circular" do sinal de rádio ao longo de toda largura de banda mesmo quando a antena está dobrada, algo muito difícil de ser conseguido com antenas leves e portáteis.
A antena de tecido pode ser lavada e costurada, mas ainda não aceita remendos se rasgar.

Fonte: Site Inovação Tecnológica

Valeu pessoal.
Sandro F. Voltolini

quarta-feira, 23 de setembro de 2009

23/09 - News de Têxteis e Confecções

O Grupo têxtil catarinense Brandili, de Apiuna (SC) é representado pela Brandili Têxtil, Brandili Malhas, Cajovil (itens plásticos para bebes), além da Gabiplast (itens para a industria de plásticos) e pela recente CHB, empresa de transportes. Surgida em 1964 e focada no mercado infantil de moda, conta com 2,4 mil funcionários e produz perto de 14 milhões de peças/ano. Segundo informações de sua área comercial, pretende dobrar sua capacidade produtiva até 2013.

Altenburg, do segmento de cama e mesa, com sede em Blumenau (SC) está atuando também no mercado de pijamas e pantufas infantis para as classes A, B e C. No primeiro semestre deste ano, abriu duas lojas conceito. Uma em Santa Catarina (Balneário Camboriú) e outra na região dos jardins, em São Paulo, na zona sul.

O grupo de lojas de moda, Hering, passa a ter expressão varejista e supera sua fase fabril iniciada em Santa Catarina, quando no ano de 1880 começava a se tornar ícone das camisetas de malha ostentando a etiqueta dos dois peixinhos. Segundo sua presidência, em matéria distribuída à mídia, sua receita líquida em 2008 atingiu R$ 514,9 milhões. Em junho passado, a rede tinha 39 lojas próprias e 205 franqueadas, cujo total, no final deste ano, deverá chegar à 268 pontos de venda. Dona, também, de outras duas etiquetas, a PUC e a Dzarm tem sua produção fabril própria na ordem de 50%. Os outros restantes 50% advêm de terceiros, dos quais 15% hoje importados da Ásia e em especial da China.
Fonte: IEMI
Colaboração: Mário Nascimento
Tenham um ótimo dia.
Sandro F. Voltolini

segunda-feira, 21 de setembro de 2009

21/09 - Piauí firma-se como pólo produtor de moda

Teresina - Um mercado que movimenta mais de R$ 2 milhões ao mês, gera 17 mil postos de trabalho no Piauí e está em constante crescimento. É a indústria da confecção, que envolve a fabricação de roupas, calçados e acessórios. Os dados são do Sindicato das Indústrias do Vestuário do Piauí (Sindivest).

O setor investe em capacitação para que o Estado se transforme em um pólo de moda. O Sebrae no Piauí executa há alguns anos um Projeto de Confecção, que desenvolve uma série de ações para tornar o setor ainda mais competitivo. “O setor de confecções tem uma dinâmica própria, consegue crescer, movimentar a economia do Estado, gerar 17 mil empregos, mas precisa estar em constante qualificação. É necessário investir cada vez mais em capacitação, sempre com foco na qualidade das peças e na ampliação dos mercados. É justamente isso que o Sebrae e seus demais parceiros nesse projeto têm feito, investido em conhecimento, em design, para que as confecções piauienses tenham acesso a novos mercados”, afirma o presidente do Conselho Deliberativo Estadual do Sebrae/PI, Ulysses Gonçalves Nunes de Moraes.

Qualificação

De janeiro a agosto deste ano, foram realizadas quatro turmas de capacitação em modelagem, um curso de operador de máquina industrial, além de consultorias em design e chão de fábrica. No mês de setembro, são oferecidos dois cursos específicos para o setor em Teresina. O primeiro será em modelagem de malha, e acontece no período de 9 a 25 deste mês.

O segundo será um treinamento para formação de supervisor de produção, que acontecerá de 28 de setembro a 9 de outubro. Os dois treinamentos são uma ação do Sebrae em parceria com o Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Piauí (IFPI).

“O grande diferencial do setor de confecções do Piauí é que priorizamos a qualidade em detrimento da produção. Ou seja, temos o compromisso em fabricar um vestuário de qualidade, não nos preocupando somente em produzir mais. É preciso produzir melhor”, informa o presidente do Sindivest, Francisco Marques de Melo.

Os números

A constante busca por qualificação profissional tem melhorado o desempenho do setor, seja em melhores produtos, seja no acesso a novos mercados, como também na ampliação do parque industrial para outras cidades do Piauí. De acordo com Marques de Melo, além de Teresina, outras cidades do Estado destacam-se na produção de moda, a exemplo de Piripiri, Parnaíba, Campo Maior, Picos e São Raimundo Nonato.

“Teresina é responsável por 82% das confecções fabricadas no Piauí. Outra cidade que vem se sobressaindo na fabricação de roupas é Campo Maior”, informa o presidente do Sindivest. Na capital existem hoje 328 empreendimentos voltados para o setor de vestuário. Em todo o Estado são quase seiscentos negócios do setor de confecções, os quais fabricam cerca de 790 mil peças de roupa/mês.

A moda feita no Estado não é consumida somente aqui, mas tem conquistado outros estados e regiões do país como Maranhão, Pará, Tocantins e o sudeste brasileiro. “O Piauí tem uma vocação para a indústria da confecção, principalmente porque esse segmento da economia tem uma característica bastante peculiar, a empregabilidade, ou seja, tem a capacidade de gerar trabalho e renda de forma rápida. É apostando nesse perfil do setor que o Sebrae e seus parceiros investem em conhecimento, em qualificação profissional, em estratégias de comercialização e em consultorias tecnológicas”, afirma o diretor técnico do Sebrae no Piauí, Mário Lacerda.

As iniciativas

O Projeto de Confecção executado pelo Sebrae em Teresina, Piripiri, Parnaíba, Campo Maior, São Raimundo Nonato e Picos apresenta resultados surpreendentes. “O segmento cresce e nós atendemos diversos micro e pequenos negócios formais e informais com o objetivo de garantir mais conhecimento sobre o ramo de confecções. O setor também vem se profissionalizando a cada dia e quem não valoriza os talentos que existem em cada empreendimento, está perdendo espaço no mercado”, afirma a gestora do Projeto Confecção de Teresina, Vanessa Alencar.

O projeto do Sebrae em Teresina atende, especificamente, às cinquenta e cinco micro e pequenas empresas instaladas no Piauí Center Modas, localizada na zona sudeste da capital. Tanto em Teresina, quanto nas demais cidades beneficiadas com a ação do Sebrae, a realização de cursos, treinamentos e consultorias para melhorar a qualificação de empreendedores e seus colaboradores, tornou-se uma prática quase que diária.

Um exemplo de bons resultados é a empresa Via Corpus, em Campo Maior, a 78 quilômetros de Teresina, que está no mercado há 15 anos, produz dez mil peças/mês, gera 74 postos de trabalho e comercializa suas criações para o Piauí, o Maranhão, o Pará e o Tocantins.

“O Sebrae é muito importante para minha empresa, principalmente porque nós passamos por diversas consultorias em design, em mercado e participamos de feiras e eventos. Antes, a gente trabalhava com malha e com jeans, e os cursos do Sebrae nos fizeram ver que seria melhor optar pelo jeans, de forma mais organizada. Tudo isso melhorou a qualidade do nosso produto”, conta a proprietária da Via Corpus, Zulmira Rodrigues Alencar.

Para o proprietário da D’Dan, Daniel Judvan da Silva Souza, o que mais contribuiu para o crescimento da marca foi equilibrar a produção. “Passamos a controlar melhor o estoque, as compras e a produção após as consultorias aplicadas pelo Sebrae. Antes, comprávamos muito sem saber o que íamos fazer com aquela matéria-prima. Hoje, equilibramos isso. Outra mudança positiva é que aprendemos a não centralizar muito o controle da empresa. Agora delegamos atividades para os demais colaboradores”, explica o empresário.

A D’Dan atua no mercado de Teresina há três anos, trabalha com moda jeans e casual. A produção é de 4 mil peças por mês. A empresa gera 45 postos de trabalho e comercializa sua produção para todo o Piauí, Maranhão, Ceará e Pará.

Fonte: SEBRAE

Uma boa semana a todos.

Sandro F. Voltolini

sexta-feira, 18 de setembro de 2009

18/09 - Equipamento de videoconferencia controla qualidade de tecidos a distancia

A empresa Espanhola TECHNO TRENDS conta com equipamentos de videoconferencia que permitem examinar a distância a qualidade do material no momento de sua produção. A aplicação das novas tecnologias no setor têxtil estão permitindo a muitas empresas controlar de forma exaustiva todo o processo de fabricação de tecidos, da elaboração do padrão até a cor ou os detalhes da confecção. Esta inspeção detalhada é realizada através de um microscópio industrial que, conectado a um sistema de videoconferencia, emite uma imagem com alta nitidez e definição que elimina quase por completo a necessidade de ver e tocar o material. As imagens que o microscópio capta se emitem em tempo real a um interlocutor que pode encontrar-se a milhares de quilômetros de distância. Esta interatividade permite que o controle do processo de elaboração dos tecidos se possa realizar desde qualquer ponto do planeta, sem necessidade de deslocar-se, o que economiza tempo e custos, agiliza a confecção do material e os tempos de reação mesmo com qualquer adversidade. As empresas mais vanguardistas já contam com esta tecnologia, que obteve uma muito boa acolhida entre os profissionais do setor têxtil.
Grande abraço, pessoal.
Sandro F. Voltolini

domingo, 26 de julho de 2009

26/07 - Materiais aplicáveis em vestuário e que regulam a temperatura do corpo

O pioneiro no desenvolvimento de materiais reguladores de temperatura, Outlast Technologies, renovou seu acordo com o grupo Bekaert Têxteis para avançar na aplicação do novo processo Outlast Matrix Infusion.
Segundo o diretor executivo do Bekaert, Paul De Meulemeester, "Outlast Matrix Infusion é uma aplicação completamente nova e a única tecnologia de materiais reguladores de temperatura que incrementa substancialmente o conforto para o usuário final".

Estes materiais em que se apóia a tecnologia Outlast, estão presentes em numerosos produtos hoje em dia, e estão conquistando cada vez mais aplicações, desde roupas intimas, meias, acessórios ou calçados, roupas de cama e sacos de dormir.

Podem inclusive ser encontrados em artigos "exóticos" como coletes a prova de balas, em aplicações industriais médicas ou especiais, ou em automação industrial onde o calor tem um papel importante.

A tecnologia Outlast Adaptive Comfort foi originariamente desenvolvida para a NASA com a finalidade de proteger aos astronautas das mudanças de temperatura extremas que se encontram quando saem ao espaço ou fazem algum ajuste na estação espacial.

Mas como funcionam estes materiais? O que se esconde atrás dessa tecnologia?
“Nem muito calor, nem muito frio. Esta é a maneira mais fácil de explicar o que estes materiais fazem por você”. Assim é a publicidade que a Outlast faz de seu produto.

De fato, o princípio no que se fundamentam estes materiais é facilmente demonstrável. Se nos fixarmos nestes materiais, veremos que duas tecnologias muito conhecidas se combinam aqui com êxito: de um lado a microencapsulação, conhecida por sua utilização nos chicletes. Quando se mastiga o chiclete, a couraça das microcápsulas se destrói e se libera o sabor. Outro exemplo, são as embalagens de perfume que vem em revistas. As microcápsulas se destroem quando se esfrega o papel e o aroma se libera.

A diferença radical é que os materiais Outlast também utilizam microcápsulas, mas a armação é estável e não se destrói. As cápsulas são diminutas: ao redor de 1.000 cabem na cabeça de um alfinete —3 milhões por cm2—. As cápsulas patenteadas se chamam Thermocules Outlast e são capazes de trocar de estado. Este princípio físico básico é conhecido por todos. Por exemplo no H2O: a água se converte em gelo ou em vapor quando existe uma energia que é aplicada ou não. A tecnologia destes materiais se beneficia exatamente desta lei da Física.

O que afeta às microcápsulas é o microclima que existe na pele. O corpo humano é sensível às mudanças de temperatura e por isso a zona de conforto tem uns limites bastante marcados: a temperatura do corpo é de 36.6°C, em média. A temperatura interior (coração, rins…) é a principal e oscila entre limitações muito pequenas, normalmente é de 37°C. A temperatura exterior da pele e as extremidades como norma geral é mais baixa e oscila entre 28°C e 33°C. Se a temperatura normal entre 36,5°C e 37,4°C, se move acima estamos com febre e se move abaixo nos leva a hipotermia. Estas variações podem ser controladas positivamente pelos materiais Outlast que trabalham dinamicamente, mantendo a zona de conforto pessoal e reduzindo as diferenças nos picos que fazem ter muito calor ou muito frio.
Fonte: Noticiero Textil

Uma ótima semana a todos.

Sandro F. Voltolini

quarta-feira, 22 de julho de 2009

22/07 - Tecnologia inovadora para alvejamento e tingimento

Encontra-se em andamento um projeto da Associação Industrial Têxtil de Processo Algodoeiro (AITPA), Confederação Espanhola de Curtumes (CEC-FECUR), e dos Centros Tecnológicos AllCA e LEITAT, denominado "Melhora do poder de branqueamento e do rendimento do tingimento mediante aplicação de hidrolisados protéicos sobre algodão e couro”, apoiado na aplicação do colágeno para aumentar a eficiência dos processos de alvejamento e tingimento.

O colágeno é uma proteína que apresenta várias aplicações conhecidas como seu uso em cosmética, principalmente em tratamentos antienvelhecimento, e é um dos componentes mais abundantes da pele. Com este estudo, será aplicada pela primeira vez uma tecnologia completamente inovadora e única apoiada no colágeno no setor têxtil.

Em seu desenvolvimento se utilizarão hidrolisados de colágeno, um produto derivado da indústria de curtumes, para aumentar o rendimento do processo de branqueado óptico e no processo da tintura por esgotamento de algodão e couro.

O projeto permitirá aumentar a competitividade das empresas mediante a diminuição do impacto ambiental e possibilitará a promoção de práticas sustentáveis no setor têxtil e do couro.
Voltando as atividades, meus amigos.
Abraços a todos.
Sandro F. Voltolini

domingo, 26 de abril de 2009

26/04 - Uma visão atual do mercado jeanswear

Enrique Silla, presidente da
Jeanologia - empresa espanhola especializada em acabamentos no jeanswear, apresentou uma palestra abordando o mercado mundial do jeans durante a Tecnotêxtil Brasil 2009, em São Paulo.
Com a crise, a indústria está um pouco perdida, o que está afetando muito os EUA e a Europa. É o momento certo de apresentar ao mercado produtos de uma forma diferente. O consumidor europeu busca refúgio em valores familiares, está em busca do que remete ao sentido da vida e do consumo. Já o comércio americano, na atual situação, produz acima da demanda. Nos últimos meses cerca de 30% das vendas caíram. "Uma verdadeira revolução no mercado da moda", informou Enrique Silla em sua palestra. Ainda segundo o presidente da Jeanologia, com esta crise, o mercado de moda conseguirá a mesma revolução tecnológica que as crises anteriores. Mas desta vez será guiado pelos 3 "E´s": ecologia, ética e eficiência. Sobre essa realidade, Silla apresentou as tendências jeanswear primordiais para as próximas temporadas, que atendem os 3 "E´s" e a preocupação com os custos de produção:
REAL JEANS - Mostra a volta dos valores reais da vida, que os consumidores vão procurar em seu jeans. Esse tema recorda os valores familiares, que se encontravam nos armários de 15 anos atrás. Um jeans mais ousado, as pantalonas e o estilo boyfriend continuam, assim como a influência dos anos 70. Na lavanderia, a sutileza é a palavra da vez e vem acompanhada por:
- bigodes planos;
- aspecto manchado;
- efeito tridimensional;
- aspecto vintage;
- efeitos patchwork;
- colorido com efeito exagerado;
- detalhes com aspecto natural (tendência que se estenderá para os próximos anos).
CONFORTO - Propõe bem o que o consumidor busca:
- conforto;
- eficiência;
- agilidade;
- maciez, para isso algumas marcas já estão investindo no Bi-Stretch, (elastano na trama e no urdume da peça).
ÉTICA - Influências étnicas. Denim com tecnologias que ajudam a reduzir o impacto ambiental e social:
- economia de água;
- diminuição do consumo de energia elétrica;
- eliminação dos riscos de saúde no trabalho;
- preparo para um mundo tecnológico.
COLOR - O mercado do jeans sempre amou o azul, mas todos devem ficar antenados com os jeans coloridos. O futuro está na cor! Refletir agora para sair da crise e buscar novos caminhos para a felicidade. Viver uma explosão de cores, inundar todo mercado da moda. Algumas marcas como Adriano Goldschmied e Pepe Jeans London já investem nos "colors" para a próxima temporada. Enrique Silla encerra dizendo que as empresas precisam, nesse momento, buscar produtos e alternativas que estão aliados às novas necessidades do mercado. Nos próximos três anos tudo deverá ser controlado. As empresas terão que documentar cada peça através de código de barras, onde será indicado a vida do produto, de que forma foi feito, e assim por diante. Essa vai ser a nova conduta de produção, e para isso o mercado tem que se preparar para uma legislação ecológica.
Fonte: Guia JeansWear - Por Marlene Fernandes
Colaboração para o blog: Gerson Dalprá
Ótima semana a todos.
Sandro F. Voltolini

segunda-feira, 20 de abril de 2009

20/04 - Bagaço da laranja pode ser útil à indústria têxtil

O bagaço da laranja pode ser utilizado para descontaminar, e a baixo custo, o líquido resultante do processo de tingimento, chamado efluente, antes de descartá-lo no meio ambiente. A descoberta é da engenheira química Leila Denise Fiorentin Ferrari, que dedicou a ela sua tese de mestrado, defendida em fevereiro, na Universidade Estadual de Maringá (UEM).
“O uso oferece vantagens para a indústria têxtil e, também, para a de sucos”, defende a pesquisadora.
O maior problema dos efluentes são os corantes, afirma Leila. Essas substâncias precisam ser retiradas antes do descarte, porque podem alterar as condições ambientais. O material mais utilizado para o tratamento é o carvão ativado, que custa caro. O bagaço da laranja, que corresponde a até 50% dos resíduos da fruta, existe em abundância e é utilizado quase que somente para a produção de ração animal por causa da quantidade elevada de fibras.
Leila garante que o bagaço tem praticamente o mesmo desempenho do carvão ativado. Para ser destinado à finalidade que a pesquisa propõe, o resíduo da fruta tem de passar por uma secagem, para livrar-se de todo o líquido. Depois, o bagaço é colocado em um tubo de vidro ou aço inox, por onde o efluente passará.
Durante o processo, chamado de adsorção, o corante é retido nos microporos do resíduo e o líquido que sai do outro lado só precisa ter regulado seu potencial higrogeniônico (pH) para ser, então, descartado. A pesquisadora acrescentou que, depois, o corante pode ser retirado dos microporos para reutilização, a partir de um procedimento chamado dessorção. No fim, sobra apenas o bagaço, cujo descarte é isento de risco.
O estudo focou o corante reativo azul 5G, utilizado para tingir jeans e o mais utilizado em Maringá e região. Leila não trabalhou com efluentes, mas com solução ideal, que é a mistura de corante e água. Ela terminou sua tese, mas a UEM dá continuidade ao trabalho, estudando o processo com outros corantes a partir de resíduos industriais.
Segundo Leila, o método, já comprovado, é viável e, além de custar mais barato para a indústria têxtil, pode ser uma fonte de renda a mais para as fábricas de sucos e contribuir para a preservação do meio ambiente. “Se os efluentes não forem tratados, a conseqüência é a poluição e até morte de algumas espécies”, comentou.
Importância
Para o presidente do Sindicato da Indústria do Vestuário de Maringá (Sindvest), Carlos Roberto Pechek, a pesquisa é de grande importância para a busca de soluções dos problemas ambientais. “É uma questão que envolve todos”, disse, acrescentando que existem empresas que estão irregulares nesse aspecto e que a possibilidade de economia é incentivo para que busquem cumprir as normas.
Um dos doutores na área que orientou o trabalho de Leila, Nehemias Curvelo Pereira, observa que, entre as descobertas das universidades e a aplicação efetiva no dia-a-dia, há um período de tempo, às vezes longo. “Futuramente, esse estudo poderá ser utilizado em escala industrial”, considerou.

Fonte: Bem Paraná, com Diário de Maringá

Sucesso a todos.

Sandro F. Voltolini

terça-feira, 14 de abril de 2009

14/04 - Empresa espanhola desenvolve lavadora industrial que funciona somente com oxigênio

A empresa de Valencia (Espanha) Jeanologia desenvolveu uma máquina de lavanderia industrial que funciona só com oxigênio, e permite lavar jeans e camisas sem água nem produtos químicos.
Esta nova tecnologia pioneira, denominada GS, pode trazer benefícios tanto ao meio ambiente como econômico, segundo a empresa que a fabrica. O gerente da Jeanologia, Enrique Cadeira, destacou que é a primeira máquina que obtém a certificação ‘Eco-Technology’ outorgada pelo Instituto Tecnológico Têxtil, - Aitex da Espanha. A máquina transforma o ar da atmosfera em gases através de dois geradores e obtém "a perfeita lavagem das peças, além de um acabamento vintage do jeans e das camisas". Esta tecnologia tem um processo cíclico, já que uma vez terminado a lavagem os gases voltam a converter-se em oxigênio, devolvendo-o à natureza e sem nenhum dano para o meio ambiente. Segundo Cadeira, se toda a indústria têxtil utilizasse esta nova tecnologia se conseguiria uma economia de 4.500 milhões de kilowatts de energia, 2,4 milhões de toneladas de produtos químicos e 1.200 milhões de metros cúbicos de água. Estes dados equivalem a seis anos de consumo humano de água na Região de Valência (Espanha) que tem quase 5.000.000 de habitantes, ou dois anos de consumo de energia de um país como o Nepal (30.000.000 de habitantes). Esta máquina de lavanderia industrial, tem um preço aproximado de 100.000 euros, e já foram comercializadas 20 máquinas na América Central, USA, Egito, Marrocos, Tunísia, Portugal e outros países europeus. Empresas americanas de jeans, comprovaram uma economia energética de 62%, uma redução de 67% no consumo de água e uma diminuição de produtos químicos de 85%, dados que suportam um considerável redução no tempo de produção, de 55%, e conseqüentemente no custo final do produto. Do mesmo modo, empresas portuguesas dedicadas à produção de camisas obtiveram uma economia de 66% em energia, 80% em água e 67% em produtos químicos, traduzindo em 67% de redução no tempo de produção.
Jeanologia —a ciência do acabamento do Jeans — é uma das oito empresas do grupo Eurotrend, que desenvolve tecnologias para o mundo dos jeans. Em 2001 lançou no mercado, sob a marca GFK, o primeiro laser têxtil, e na atualidade a companhia está presente em 42 países, contribuindo com inovação e tecnologia às principais marcas mundiais como Pepe Jeans, Guess, Lee, Pólo Ralph Lauren, Tommy Hilfiger, Zara e Levi's.
Fonte: Noticiero Textil
Valeu, pessoal.
Sandro F. Voltolini

segunda-feira, 6 de abril de 2009

06/04 - LYCRA® - Case de Sucesso há 50 anos

Ser reconhecida por 90% dos consumidores mundiais é como a marca do fio LYCRA® chega aos seus 50 anos. No Brasil, este índice é de 99% de acordo com pesquisa validada pelo Instituto Think Tank, em 2008. Atualmente, o nome da marca é referência de qualidade, inovação e tecnologia para todos os públicos que vão da tecelagem a confecção, chegando ao guarda-roupa dos consumidores. "O trabalho sempre foi, e ainda é, constante ao longo de toda cadeia têxtil", ressalta Fabiana Gutierrez, gerente de comunicação da marca do fio LYCRA®. A campanha global atual, "Roupas que se apaixonam por você" aproxima ainda mais a marca do fio LYCRA® do consumidor. Assinada pela agência Fallon Londres, aqui lançada pela Mohallem Meirelles, transmite as principais características esperadas nas roupas, que as tornam tão especiais, e ressalta o movimento, o conforto, a liberdade e as boas sensações que as peças com fio LYCRA® trazem. "A nova campanha diferencia o fio LYCRA®, dando-lhe especial ênfase pela forma que influencia os tecidos, a aparência e os sentidos das mulheres. Pesquisas realizadas com consumidores de quatro continentes mostram que a campanha traz como forte apelo o gosto que sentimos por nossas roupas favoritas e como elas influenciam nossas sensações", comenta Fabiana. Uma análise destes anos constata que o contato com o consumidor sempre foi fácil e direto, destacando sempre os diferenciais da marca. Entre as diversas campanhas que a marca já fez, representada por modelos e atrizes famosas nos mais diversos meios como revistas, jornais, outdoor, tv e cinema, podemos destacar algumas de grande como: LYCRA® Sensations (1990), Nada se Move como LYCRA® (1994), Sinta a diferença (1999), Se tem essa etiqueta é LYCRA® (2003) e Ela LYCRA®, Ele LYCRA® (2004). Além das campanhas globais, os fios diferenciados recebem estratégia de comunicação especial, como o lançamento nacional do fio LYCRA® Xtra Life, este ano no Brasil. Ele tem etiqueta personalizada que reforça a propriedade de resistência maior do fio - até 10x mais quando em contato com o cloro, se comparado a elastanos sem tratamento; folder explicativo e displays para pontos de venda. Ao longo deste período notou-se também a importância que o consumidor dá a etiquetas e adotou-se um layout globalizado para fortalecer a identificação junto ao consumidor. Destacando, assim, que a peça é ideal para quem busca inovação, tecnologia, qualidade, conforto e bem estar. A etiqueta do fio LYCRA® traz um código verificador de autenticidade que evita sua falsificação. Nos últimos anos, a companhia vem desenvolvendo um programa global de Proteção às Marcas para identificar e coibir empresas, confecções e produtos que tentam pegar carona na força da marca. Entre as ações, destaque para o lançamento do BrandScan, aparelho com tecnologia de ponta que possibilita verificar se a peça foi confeccionada com o fio LYCRA®, evitando fraudes.
Confira uma cronologia com os principais momentos da marca:
  • 1959 Lançamento do fio LYCRA®.
  • 1960 As roupas íntimas começam a aderir ao fio LYCRA®.
  • 1962 Fim do desconforto das meia-calças que escorregam. O fio LYCRA® é introduzido nesta linha de produtos.
  • 1974 O fio LYCRA® transforma a moda praia e é inaugurada a primeira fábrica do fio no Brasil, em Paulínia (SP).
  • 1980 Início do boom do jeans com o fio LYCRA®.
  • 1985 O fio LYCRA® ganha destaque com os atletas.
  • 1994 Lançamento do novo logotipo e campanha "Nada se move com LYCRA®".
  • 1995 O mercado de lingerie ganha a inovação do fio LYCRA® SOFT.
  • 1996 Produtos de lã com fio LYCRA® são desenvolvidos no mercado.
  • 1997 Mercado masculino começa a experimentar e aderir ao conforto do fio LYCRA®.
  • 1998 O fio LYCRA® POWER é lançado para diminuição da fadiga muscular dos atletas.
  • 1999 Campanha "Sinta a diferença".
  • 2000 Lançamento do programa global "LYCRA® Assured" e no Brasil da campanha "Namorados".
  • 2001 Lançamento do couro com fio LYCRA®.
  • 2002 Inauguração da segunda fábrica do fio LYCRA® em Paulínia - SP. Lançamento dos tags coloridos; Campanha Consumidor dos Cientistas e Prêmio de Estilo MTV LYCRA® na China. 2003 Campanha "Se tem esta etiqueta é LYCRA®"; inauguração do Hotel LYCRA® no Brasil; Criação do LYCRA® BrandScan.
  • 2004 Lançamento fio LYCRA® Xtra Life e Campanha ELA LYCRA®, ELE LYCRA® na SPFW.
  • 2005 Criação do informativo LYCRA® News e Programa 100% LYCRA®.
  • 2007 Lançamento global do tecido LYCRA® XFIT e o tecido LYCRA® FREEF!TT
  • 2008 Unificação da comunicação - etiqueta da marca LYCRA® passa a ser global e lança a campanha "Some Clothes Love You Back" - "Roupas que Se Apaixonam Por Você"; Novos produtos são introduzidos no mercado: fita LYCRA® 2.0; tecido LYCRA® fresh FX® e coleção de fios LYCRA® Xtra Fine.
  • 2009 Comemoração dos 50 anos da marca LYCRA® e início da Produção do fio LYCRA® Xtra Life no Brasil.

Uma boa semana aos amigos.

Sandro F. Voltolini

quinta-feira, 2 de abril de 2009

02/04 - News Vestuário e Têxtil

A "Audaces" – companhia brasileira, apresentará seu novo plotter vertical na feira IMB de maquinaria para confecção, que acontecerá entre 21 à 24 de abril em Colônia (Alemanha)
Além de seu formato vertical único, com 0,6 m de largura, 1 m de profundidade e 2,3 metros de altura, o Audaces Tower Jato tem várias opções de velocidade e várias larguras de impressão: 143 cm, 163 cm, 173 cm e 183 cm. Sua avançada tecnologia permite o uso de papel em cilindros de até 250 metros de comprimento, otimizando assim o processo de produção. Segundo Claudio Grando, diretor de Negócios para Audazes, “o Tower Jato é um plotter inteligente, que permite programar algumas impressões. Além disto, oferece maior produtividade e menores custos de manutenção”. Além de seu desenho moderno, inovador e compacto, o plotter utiliza tinta industrial a base de água, tem um sensor que detecta a alimentação do papel (cheio ou vazio), permite o uso de papel perfurado e conta com assistência técnica em mais de 30 países.


Vicunha apresenta segunda edição de projeto focado em lavagem
A Vicunha, maior indústria têxtil da América Latina, em parceria com fornecedores de produtos químicos, apresenta nesta semana os resultados da segunda fase do Projeto “Expanding the Washing Concept”, que visa auxiliar o mercado têxtil nos processos e efeitos especiais de lavanderia.
Para esta edição, por meio do site “Vipreview”, da Vicunha, será possível conferir trinta clicks que representam as tendências mais fortes para o verão 2010, além de alguns looks para o próximo inverno. “A idéia é tornar as informações disponíveis a um público maior, democratizando o acesso”, diz Renata Guarniero, gerente de Marketing Índigos e Brins da Vicunha Têxtil. Outra novidade desta edição fica por conta da colaboração de marcas Maria Bonita Jeans (MB Jeans), Redley, Sandpiper, Yatchsman e A.S.H, bem como da parceria com os estilistas Samuel Cirnansck e Thais Takase.
As alianças e parcerias estabelecidas pelo Projeto resultam em padrões de lavagem que facilitarão o trabalho de marcas e estilistas, na medida em que a qualidade do processo e o combate dos desperdícios em testes de lavanderia tornam-se ainda mais eficazes. A Vicunha espera, com esta ação, agregar valor ao processo produtivo da cadeia têxtil.

Para outras informações acesse o site www.vipreview.com.br/lavagens .

Tradicional evento têxtil em São Paulo projeta crescimento em função da feira Tecnotêxtil Brasil
Marcado por uma história de sucesso, o Congresso Nacional de Técnicos Têxteis da Associação Brasileira de Técnicos Têxteis (ABTT), chega em sua 23ª edição unindo tradição e grandes novidades. Para esta edição a cidade escolhida foi a capital do Estado de São Paulo. Destacado pela sua realização ininterrupta desde a fundação da ABTT, em 1962, o Congresso acontecerá de 14 a 17 de abril de 2009, concomitantemente com a feira Tecnotêxtil Brasil. Ambos os eventos estarão sediados no Expo Center Norte. Entre os principais temas do congresso estão questões envolvendo as fibras naturais e químicas, nanotecnologia, projeção da indústria para 2023, sustentabilidade, educação, moda e estilo, entre outros assuntos. A programação completa do XXIII CNTT estará disponível no site do evento, onde já estão apresentadas as conferências confirmadas e os participantes dos painéis. O endereço é o www.abtt.org.br/cntt.

Sinditêxtil-CE e SENAI lançam Centro de Tecnologia da Cadeia Têxtil e de Vestuário
O Sindicato da Indústria de Fiação e Tecelagem em Geral do Estado do Ceará – Sinditêxtil – CE e o Serviço Nacional de Aprendizagem da Indústria - SENAI promovem no dia 2 de abril, às 8h30, no SENAI da Parangaba, o lançamento da Pedra Fundamental do Centro de Tecnologia da Cadeia Têxtil e do Vestuário Ana Amélia Bezerra de Menezes. O evento tem como objetivo apresentar o projeto arquitetônico e conceitos sobre o empreendimento. Na ocasião, será servido um café da manhã para autoridades, empresários da Cadeia Produtiva da Moda, SENAI e imprensa local.
Elaborado pelo Senai em parceria com o Sinditêxtil, a construção do projeto Centro de Tecnologia da Cadeia Têxtil e do Vestuário – CTCTV, beneficiará a população com o preparo técnico de pessoas propiciando a geração de novos empregos. De acordo com a diretoria do Sinditêxtil, dentre as metas destacam-se: implantar o centro até 2010, capacitar anualmente cerca de 1.300 profissionais no segmento têxtil e de confecção do Estado, realizar assessorias técnicas-tecnológicas para empresas têxteis, fornecer infra-estrutura tecnológica necessária ao desenvolvimento de programas e serviços Técnicos e Tecnológicos. O CTCTV funcionará em parceria com empresas, sindicatos patronais, fornecedores de equipamentos e insumos, e com o SISTEMA SENAI, como forma de viabilizar técnica e financeiramente as atividades de formação e assessoria às empresas.
O setor têxtil cearense representa hoje uma âncora no processo de desenvolvimento econômico do Estado, com uma participação de 16% do PIB industrial, consumindo 40% da energia industrial do Estado, gera mais de 20.000 empregos diretos e consome anualmente 180.000 toneladas de algodão em pluma, sendo hoje o segundo maior consumidor nacional.


Dudalina e Silmaq se unem em prol de ação social
A Dudalina, uma das maiores camisarias do Brasil, e a Silmaq, a maior revendedora de equipamentos para a indústria de máquinas de confecção do País, se uniram para implantar um projeto original de sustentabilidade e responsabilidade social. Através da doação de máquinas, matéria-prima e capacitação de grupos da comunidade, as empresas incentivam a criação de oportunidade de geração de emprego e renda.
A doação dos kits de retalho e linha, que servem de matéria-prima para a fabricação de sacolas sociais, bem como material para o forro das sacolas, fica por conta da Dudalina. Retalhos, linhas e forro são resíduos de produção da camisaria. Além disso, a empresa oferece capacitação aos grupos. Já a Silmaq doa as máquinas que serão usadas na confecção dos produtos que posteriormente são comercializados. A proposta da sacola social é a de substituir as sacolas plásticas, reduzindo assim o lixo produzido nas cidades e contribuindo com a preservação ambiental.
“Com este projeto, além do benefício à comunidade, através do incentivo da geração de emprego e renda às comunidades em risco social, promovendo cidadania e dignidade a essas pessoas, envolvemos também a nossa cadeia de valor, atuando em parceria com fornecedores, gerando cumplicidade e disseminando os verdadeiros valores da responsabilidade social corporativa. Esse projeto faz parte do programa de sustentabilidade que mantemos”, comenta Sônia Hess de Souza, presidente da Dudalina.
Gilberto Coldebella, gerente de marketing da Silmaq, contou que a ação é muito bem vista pela sociedade. “A Silmaq sempre esteve preocupada com o futuro das novas gerações e já fazia alguns trabalhos sociais com entidades assistenciais. Temos recebido manifestações de admiração e orgulho pelo que as duas empresas estão fazendo e isto é muito gratificante para nós. Nossos objetivos para este ano é instalar mais 10 centros de Geração e Renda pelo Brasil”.
A idéia já é praticada pelo Grupo de Geração de Renda da Escola Profissionalizante Antonio e Jaime Mantovam e pelo Grupo de Geração de Renda da Pastoral da Criança, ambos de Terra Boa, no Paraná. Além disso, outros três grupos do Rio de Janeiro estão sendo beneficiados com a iniciativa através do Instituto da Criança, bem como um grupo de Florianópolis e um de Joinvile.


Bom fim de semana a todos.
Abraços.
Sandro F. Voltolini

domingo, 29 de março de 2009

29/03 - Meias com fios inteligentes da "Sun Cover"

A "Sun Cover",empresa dedicada à produção de artigos têxteis especiais, está fazendo o lançamento de uma nova coleção de meias bacteriostáticas confeccionadas a partir de 'Amni Biotech', fio têxtil inteligente da 'Rhodia'. Entre os benefícios oferecidos pelo novo produto, que é destinado ao uso cotidiano ou na prática de atividades físicas, destaca-se o extremo conforto para os pés, uma vez que o fio inteligente impede a proliferação de microorganismos causadores do odor desagradável e do aparecimento de micoses. “Para proteção e conforto dos pés, as meias são tão importantes quanto um bom calçado”, afirma Mariana Maia, da "Sun Cover", ao informar os diferenciais do novo produto, que foi feito em poliamida - a melhor escolha para a fabricação de meias bacteriostáticas. A poliamida permite a produção de tecidos suaves e com baixo índice de atrito na pele em relação a outras fibras naturais, o que oferece automaticamente uma proteção contra a formação de bolhas. Além disso, facilita a drenagem do suor, oferecendo ótimo controle da umidade, devido à facilidade da evaporação. “Consequentemente, há um controle da temperatura que proporciona uma notável sensação de bem estar. Ao final do dia, a meia oferecerá o mesmo frescor de quando foi colocada nos pés pela manhã”, garante Mariana Maia. A função bacteriostática presente no “DNA” do fio da 'Rhodia' maximiza a proteção, que permanece ativa durante toda a vida útil do produto, mesmo que seja submetido a lavagens diárias.
Fonte: 'Revista Têxtil'
Uma boa semana.
Sandro F. Voltolini

sexta-feira, 27 de março de 2009

27/03 - Monitor da saúde ultrafino e flexível pode ser embutido na roupa

Roupas Inteligentes
O instituto de microeletrônica 'Imec', da Bélgica, desenvolveu uma técnica para a construção de equipamentos eletrônicos flexíveis que permite a integração dos circuitos em uma plataforma 3D com apenas 60 micrômetros de espessura.
Batizada de UTCP (Ultra-Thin Chip Package), a tecnologia permite a integração de sistemas completos em um substrato flexível de baixo custo, abrindo o caminho para a fabricação em escala industrial de sistemas de monitoramento da saúde e de equipamentos eletrônicos incorporados em roupas, mochilas e até pulseiras.

Circuitos flexíveis
Para a integração do circuito, o chip é inicialmente fabricado com uma espessura máxima de 25 micrômetros e depois incorporado em um invólucro flexível ultrafino. A seguir, o invólucro é incorporado em uma placa de circuito impresso tradicional de duas camadas. Depois de pronta, a placa de circuito impresso pode receber as conexões e demais componentes eletrônicos necessários a cada aplicação.
Os engenheiros belgas resolveram um conhecido problema dos circuitos ultrafinos, cuja espessura impede o teste de seu funcionamento depois que eles são fabricados. A solução passou pelo redimensionamento dos contatos dos chips ultrafinos, que agora adaptam-se às placas de circuito impresso flexíveis já disponíveis comercialmente.

Monitoramento da saúde
O circuito de demonstração, visto na foto, ainda utiliza os conectores tradicionais, mas um circuito definitivo deverá dispensá-los totalmente, mantendo a espessura máxima exigida pela montagem dos chips (60 micrômetros), que são mais finos do que os pontos de solda de um circuito atual.
Este circuito de demonstração é um sistema completo de monitoramento da saúde, monitorando os batimentos cardíacos e gerando um eletrocardiograma em tempo real, similar aos exames gerados pelos aparelhos médicos. O aparelho também monitora a atividade muscular, gerando um exame conhecido como eletromiograma. Todos os resultados são enviados continuamente para um computador externo por meio de uma conexão de rede sem fios.
Fonte: 'Site Inovação Tecnológica'
Bom fim de semana a todos os amigos!
Abraços.
Sandro F. Voltolini

segunda-feira, 23 de março de 2009

23/03 - 'Lacoste' aposta por etiquetas RFID para melhorar sua logistica

A marca de moda francesa 'Lacoste' aposta por uma aplicação RFID da empresa 'Avery Dennison' apoiada nos tags EPC Gen2 e a pequena impressora da gama RFID. 'Eren Holdings', fabricante da 'Lacoste', utiliza uma solução de identificação por Rádio Frequência que lhe ajuda a controlar de maneira mais eficiente e rápida o estoque. Assim, aumenta o controle de estoque, a agilidade logística e a rentabilidade da companhia. Ejder Altiparmak, coordenador general da 'Eren Holdings', observa: “atualmente já reduzimos em 50% os custos de mão de obra e também aumentamos 50% a produtividade. Além disso, estamos observando um aumento da velocidade de faturamento e também nos casos de devoluções." A impressora da 'Avery Dennison', AP 5.4 RFID permite a 'Eren Holdings' imprimir etiquetas para as caixas que mostram o código do produto e a quantidade do mesmo e que se integram com a rede interna. Por outra lado, o número único do EPC gerado para a etiqueta RFID unitária, permite obter informação individual do produto. A direção e a hora de envio de cada objeto podem armazenar-se permitindo a rastreabilidade inversa no caso de devoluções. Do mesmo modo, o fluxo da produção até a expedição pode controlar-se também de forma unitária. “A eficácia no controle do estoque aumentou, os processos do pessoal nas instalações de produção e armazenagem da Lacoste se agilizaram e os dados das etiquetas agora podem ser captados e estão disponíveis para seu uso imediato ou futuro”, explica Ejder Altiparmak.
Fonte: 'Noticiero Textil'
Boa semana a todos.
Sandro F. Voltolini

quinta-feira, 19 de março de 2009

19/03 - 'Dürkopp Adler' - lançamento na Feira IMB da Alemanha

'Dürkopp Adler' desafia a crise econômica e apresentará na 'IMB - World of Textile Processing' (Feira Mundial da Técnica de Vestuário e Transformação de Têxteis) , que acontecerá em Colônia (Alemanha) de 21 à 24 de abril, uma ampla gama de tecnologia de costura.
"Para nossa empresa, a IMB de Colônia é a feira mais importante", disse Alfred Wadle, porta-voz do conselho de administração da Dürkopp Adler. "Nossa área de exposição não se reduzirá em comparação à Feira de 2006". 'Dürkopp Adler' exibirá 75 máquinas, das quais 50 serão máquinas para a fabricação de artigos de vestuário e 25 para a produção de têxteis para o lar e tapeçaria de automóveis, assim como de têxteis técnicos. Em conjunto, serão 40 as novidades que serão apresentadas aos visitantes da feira pela primeira vez. Entre outras novidades, 'Adler Dürkopp' apresentará novas aplicações para a fabricação de calças jeans, assim como a gama atual das máquinas de costuras 'Beisler', automatizadas para a produção de calças.
Outra novidade serão as recém desenvolvidas máquinas especiais de costura da classe 175, 176 e 179, que fixam novos padrões para o tratamento de matérias primas. Quanto às aplicações para a produção de têxteis para o lar e tapeçaria de automóveis, têxteis técnicos e sapatos, a empresa apresentará os novos modelos da série 'M-Type'.

A nova máquina de braço livre da classe 669 desta série será exibida pela primeira vez. O conceito de sustentabilidade também seguirá estando presente nos últimos desenvolvimentos da 'Dürkopp'. Este é o caso da série 281 Premium de máquinas de costura de alta velocidade, especialmente desenhadas para seu uso na indústria do vestuário. O aspecto predominante no desenvolvimento desta máquina é reduzir ao máximo o consumo de energia. A economia de energia desta série pode alcançar até 40% em comparação a outros modelos similares.
Até mais.

Sandro F. Voltolini

segunda-feira, 9 de março de 2009

09/03 - 'Senai' tem mais de mil vagas gratuitas para qualificação no setor têxtil em MS

O 'Senai' disponibiliza ao longo deste ano 3.428 vagas gratuitas de qualificação profissional para atender a meta estabelecida pelo Sistema Fiems de capacitar a mão-de-obra para atender as necessidades da indústria. As vagas são oferecidas pelas unidades de Campo Grande (1.140), Corumbá (290), Dourados (530), Naviraí (392), Nova Andradina (164), Rio Verde de Mato Grosso (208), Sidrolândia (164) e Três Lagoas (540).

Elas estão distribuídas em 27 cursos divididos por área profissional ou segmento tecnológico, abrangendo alimentos e bebidas (237), gestão (482), construção civil e infra-estrutura (936), têxtil e confeccionados (1.012), metal-mecânica (409), eletroeletrônica (152), automotiva (88), telecomunicações (48) e cerâmica (64). No primeiro semestre são 2.336 vagas gratuitas de qualificação profissional, enquanto no segundo semestre são mais 1.092.

De acordo com o diretor-regional do Senai, Jaime Verruck, as 3.424 vagas serão destinadas às pessoas de baixa renda, preferencialmente, trabalhadores, empregados ou desempregados, matriculados ou que tenham concluído a educação básica. “A Pesquisa de Identificação das Demandas por Capacitação Profissional e Serviços Técnicos e Tecnológicos do Senai, realizada ao longo do ano passado em todos os segmentos da indústria sul-mato-grossense, identificou um déficit de 11 mil trabalhadores qualificados para este ano e quais as áreas de ocupações que apresentavam a maior demanda. E é com base nesse levantamento que estamos lançando a gratuidade”, explicou.

Em Campo Grande, são 1.013 vagas no primeiro semestre e 127 no segundo, enquanto em Corumbá são 180 no primeiro e 110 no segundo, em Dourados 315 no primeiro e 215 no segundo e em Três Lagoas 320 no primeiro e 220 no segundo. Nas demais cidades, a distribuição das vagas ficou da seguinte forma: Naviraí com 220 no primeiro e 172 no segundo; Nova Andradina com 100 no primeiro e 64 no segundo; Rio Verde com 136 no primeiro e 72 no segundo; e Sidrolândia com 52 no primeiro e 112 no segundo. Entre os 27 cursos oferecidos estão armador, auxiliar de eletrônica industrial, auxiliar de laboratório de alimentos, costureiro industrial e eletricista de automóveis.

Para o presidente do Sindivest/MS, empresário José Francisco Veloso Ribeiro, essas 1.012 vagas disponiveis no setor têxtil no Estado são reflexos da demanda de treinamento que o sindicato solicitou em 2008 para o sistema Fiems.

Jaime Verruck, acredita que o número de interessados nas vagas gratuitas de qualificação profissional deve ultrapassar as vagas disponibilizadas, no entanto, para este ano a quantidade oferecida não será alterada. “O número de vagas gratuitas é suficiente para atender a necessidade da indústria hoje”, avaliou, completando que os cursos começam neste mês de março e vão até novembro deste ano.
Fonte: Fiems
Boa semana, leitores.
Sandro F. Voltolini

quarta-feira, 4 de março de 2009

04/03 - 2009 Ano das Fibras Naturais

Reforçando uma informação que passei dias atrás a respeito do Ano Mundial das Fibras Naturais.
A FAO, órgão das Nações Unidas responsável pelos assuntos ligados à agricultura e alimentação, declarou oficialmente o ano de 2009 como o Ano Mundial das Fibras Naturais.
As razões são inúmeras. Segundo a própria ONU, a resolução pode ajudar milhões de pessoas em todo o mundo, em especial populações humildes em países pobres, que dependem da produção e processamento de fibras naturais para sobreviver.
Mais que isso, o cultivo das fibras naturais colabora com a segurança na produção de alimento e no desempenho econômico desses pequenos agricultores.
Espera-se dos estilistas e fabricantes em geral uma intensa adoção dos naturais algodão, lã, juta, linho, seda, sisal e até mesmo a fibra de coco.
Objetivos
Criar consciência e estimular a demanda de fibras naturais;
Promover a eficácia e sustentabilidade das indústrias de fibras naturais;
Estimular que os governos respondam com políticas apropriadas aos problemas que afrontam as indústrias das fibras naturais;
Promover uma aliança internacional eficaz e duradoura entre as diversas indústrias de fibras naturais.
Os resultados desta iniciativa saberemos em breve.

Abraços a todos.

Sandro F. Voltolini

terça-feira, 3 de março de 2009

03/03 - News do Setor Têxtil e Vestuário

Olá, Pessoal!

Nesta publicação estou inserindo informações com conteúdo simplificado a respeito de Têxteis e Vestuário. São noticias atualizadas advindo de várias fontes de informação. Seguem as primeiras:

  • Como finalização do projeto de implantação da sua nova marca, a Vale – siderúrgica mineira - disponibilizou R$ 43,5 milhões para a troca de 400 mil uniformes dos seus 48 mil funcionários espalhados por 30 países. Os tecidos de algodão 100% para a feitura desses uniformes, foram adquiridos da Vicunha, Santista, ambas de São Paulo e da Santanense de Minas Gerais.
  • A Hering, malharia instalada desde 1880, com sede em Blumenau (SC) encerrou 2008 com 311 pontos de venda, sendo 22 no exterior. Neste ano projeta abrir 59 novas lojas.
  • A CEPAL – Comissão Econômica da ONU, para a America Latina, revisou para baixo, a previsão de crescimento da America Latina, Caribe e America do Sul, face a atual conjuntura mundial. Projeta para o México e America Central, crescimento abaixo de 3%. Para a America do Sul prevê algo em torno de 4%.
  • Um dos maiores produtores brasileiros, de tecidos índigo com fábricas no Brasil e Argentina, a Santana Textiles, com sede em Horizonte (CE), inaugurou em meados de dezembro passado seu mais recente investimento, no valor de R$ 15 milhões, fora do setor têxtil. Trata-se da Okyta Mineração, para produzir carbonato de cálcio micronizado, matéria prima utilizada na fabricação de plásticos, tintas, papel e borracha entre outros. O projeto localiza-se no município de Quixeré (CE).
  • Uma das tradicionais tecelagens de tecidos de lã do sul do País, com 117 anos de atividades, que apresentou novidades na SPFW de janeiro passado, foi a Fiateci. Na sua coleção de lãs puras e misturas com outras fibras, sobressaiu a Naturele, produzida com a lã de ovelha não totalmente branca. Este tecido não leva corantes químicos e traz a cor natural dessa lã, que apresenta 20 tons de marrom, cinza e até preto, aliados a 300 padrões diferentes. Sua produção anual que situa-se na ordem de 1.600 milhões de metros terá um acréscimo de 40% com a nova unidade fabril, recém inaugurada, localizada na Grande Porto Alegre.
  • A DeMillus, grande produtora de lingerie, com fábrica no Rio de Janeiro completa 50 anos de atividades neste ano. No ano passado, vendeu 24.117 milhões de peças. Segundo sua diretoria de marketing, representou quase 4 milhões a mais que 2007. Com mais de quatro mil funcionários pretende contratar mais 120 costureiras no primeiro trimestre deste ano. Seu faturamento em 2008, foi 17% maior que 2007 e atingiu R$ 299.438 milhões.

Fonte: IEMI - Instituto de Estudos e Marketing Industrial

domingo, 22 de fevereiro de 2009

22/02 - Renaux - Selo de Conformidade Social

Preocupada com a procedência do algodão utilizado em seus artigos, a Fábrica de Tecidos Carlos Renaux garante que 100% do algodão utilizado pela empresa conta com o Selo de Conformidade Social – o que significa que a sua origem é “socialmente correta”: livre do trabalho infantil e da mão-de-obra escrava. A Organizações das Nações Unidas (ONU) elegeu 2009 como o ano da fibra natural e a Renaux Blue Label estabelece, como meta, o aumento da produção de tecidos a partir de matérias-primas naturais.
Fonte: Textilia

quinta-feira, 19 de fevereiro de 2009

19/02 - Penas de galinha vão virar roupas biodegradáveis

Travesseiros de pena de ganso são confortáveis e quentes. Já as camisas de linho amassam bastante, embora inegavelmente sejam confortáveis e muito elegantes. Mas como será uma camisa de pena de galinha, ou uma calça de palha de arroz?
Tecidos verdes
A depender de pesquisadores da Austrália, logo será possível testar por você mesmo estas e outras opções de "tecidos verdes," que poderão vir em qualquer cor, já que o verde se refere a uma nova classe de tecidos ambientalmente corretos, feitos a partir de rejeitos agrícolas.
Anualmente são fabricadas quase 40 milhões de toneladas de roupas sintéticas em todo o mundo. Por sintéticas, entenda-se a partir do petróleo e de seus derivados.
Agora, três pesquisadores do Instituto CSIRO reuniram todos os últimos avanços na química e na nanotecnologia que podem servir de base para a fabricação de materiais ambientalmente corretos, elaborando um arsenal de novas tecnologias que prometem dar um um novo impulso à produção de fibras naturais para a fabricação de tecidos e roupas.
Biofibras
O uso de biofibras produzidas a partir de materiais naturais, como subproduto ou a partir de rejeitos de materiais da agroindústria, teve grande atenção nos anos 1950. O advento das fibras sintéticas, contudo, fabricadas a partir do petróleo, destruiu esses esforços iniciais.
A crescente preocupação com o meio ambiente tem aumentado muito a procura por produtos ambientalmente corretos, o que pode ser suficiente, segundo os pesquisadores, para fazer renascer essa indústria.
Isto graças ao enorme auxílio dos avanços científicos que, nos anos recentes, resultaram em novas técnicas que permitem a utilização desses materiais para a fabricação de roupas que poderão equivaler em conforto e comodidade aos tecidos atuais.
Roupas biodegradáveis
As fontes mais promissoras de materiais para a produção de fibras ambientalmente corretas, segundo os pesquisadores, incluem a queratina das penas de galinhas e o glúten do trigo.Segundo eles, os avanços na nanotecnologia e nas ligações químicas cruzadas poderão melhorar a resistência e a biodegradabilidade desses tecidos, abrindo caminho para a produção não apenas de roupas biodegradáveis, como também de mobiliários e outros utensílios domésticos.

Fonte: Site Inovação Tecnológica

Valeu pessoal... retornando....

Um grande abraço a todos.

Sandro F. Voltolini