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quarta-feira, 23 de setembro de 2009

23/09 - News de Têxteis e Confecções

O Grupo têxtil catarinense Brandili, de Apiuna (SC) é representado pela Brandili Têxtil, Brandili Malhas, Cajovil (itens plásticos para bebes), além da Gabiplast (itens para a industria de plásticos) e pela recente CHB, empresa de transportes. Surgida em 1964 e focada no mercado infantil de moda, conta com 2,4 mil funcionários e produz perto de 14 milhões de peças/ano. Segundo informações de sua área comercial, pretende dobrar sua capacidade produtiva até 2013.

Altenburg, do segmento de cama e mesa, com sede em Blumenau (SC) está atuando também no mercado de pijamas e pantufas infantis para as classes A, B e C. No primeiro semestre deste ano, abriu duas lojas conceito. Uma em Santa Catarina (Balneário Camboriú) e outra na região dos jardins, em São Paulo, na zona sul.

O grupo de lojas de moda, Hering, passa a ter expressão varejista e supera sua fase fabril iniciada em Santa Catarina, quando no ano de 1880 começava a se tornar ícone das camisetas de malha ostentando a etiqueta dos dois peixinhos. Segundo sua presidência, em matéria distribuída à mídia, sua receita líquida em 2008 atingiu R$ 514,9 milhões. Em junho passado, a rede tinha 39 lojas próprias e 205 franqueadas, cujo total, no final deste ano, deverá chegar à 268 pontos de venda. Dona, também, de outras duas etiquetas, a PUC e a Dzarm tem sua produção fabril própria na ordem de 50%. Os outros restantes 50% advêm de terceiros, dos quais 15% hoje importados da Ásia e em especial da China.
Fonte: IEMI
Colaboração: Mário Nascimento
Tenham um ótimo dia.
Sandro F. Voltolini

segunda-feira, 21 de setembro de 2009

21/09 - Piauí firma-se como pólo produtor de moda

Teresina - Um mercado que movimenta mais de R$ 2 milhões ao mês, gera 17 mil postos de trabalho no Piauí e está em constante crescimento. É a indústria da confecção, que envolve a fabricação de roupas, calçados e acessórios. Os dados são do Sindicato das Indústrias do Vestuário do Piauí (Sindivest).

O setor investe em capacitação para que o Estado se transforme em um pólo de moda. O Sebrae no Piauí executa há alguns anos um Projeto de Confecção, que desenvolve uma série de ações para tornar o setor ainda mais competitivo. “O setor de confecções tem uma dinâmica própria, consegue crescer, movimentar a economia do Estado, gerar 17 mil empregos, mas precisa estar em constante qualificação. É necessário investir cada vez mais em capacitação, sempre com foco na qualidade das peças e na ampliação dos mercados. É justamente isso que o Sebrae e seus demais parceiros nesse projeto têm feito, investido em conhecimento, em design, para que as confecções piauienses tenham acesso a novos mercados”, afirma o presidente do Conselho Deliberativo Estadual do Sebrae/PI, Ulysses Gonçalves Nunes de Moraes.

Qualificação

De janeiro a agosto deste ano, foram realizadas quatro turmas de capacitação em modelagem, um curso de operador de máquina industrial, além de consultorias em design e chão de fábrica. No mês de setembro, são oferecidos dois cursos específicos para o setor em Teresina. O primeiro será em modelagem de malha, e acontece no período de 9 a 25 deste mês.

O segundo será um treinamento para formação de supervisor de produção, que acontecerá de 28 de setembro a 9 de outubro. Os dois treinamentos são uma ação do Sebrae em parceria com o Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Piauí (IFPI).

“O grande diferencial do setor de confecções do Piauí é que priorizamos a qualidade em detrimento da produção. Ou seja, temos o compromisso em fabricar um vestuário de qualidade, não nos preocupando somente em produzir mais. É preciso produzir melhor”, informa o presidente do Sindivest, Francisco Marques de Melo.

Os números

A constante busca por qualificação profissional tem melhorado o desempenho do setor, seja em melhores produtos, seja no acesso a novos mercados, como também na ampliação do parque industrial para outras cidades do Piauí. De acordo com Marques de Melo, além de Teresina, outras cidades do Estado destacam-se na produção de moda, a exemplo de Piripiri, Parnaíba, Campo Maior, Picos e São Raimundo Nonato.

“Teresina é responsável por 82% das confecções fabricadas no Piauí. Outra cidade que vem se sobressaindo na fabricação de roupas é Campo Maior”, informa o presidente do Sindivest. Na capital existem hoje 328 empreendimentos voltados para o setor de vestuário. Em todo o Estado são quase seiscentos negócios do setor de confecções, os quais fabricam cerca de 790 mil peças de roupa/mês.

A moda feita no Estado não é consumida somente aqui, mas tem conquistado outros estados e regiões do país como Maranhão, Pará, Tocantins e o sudeste brasileiro. “O Piauí tem uma vocação para a indústria da confecção, principalmente porque esse segmento da economia tem uma característica bastante peculiar, a empregabilidade, ou seja, tem a capacidade de gerar trabalho e renda de forma rápida. É apostando nesse perfil do setor que o Sebrae e seus parceiros investem em conhecimento, em qualificação profissional, em estratégias de comercialização e em consultorias tecnológicas”, afirma o diretor técnico do Sebrae no Piauí, Mário Lacerda.

As iniciativas

O Projeto de Confecção executado pelo Sebrae em Teresina, Piripiri, Parnaíba, Campo Maior, São Raimundo Nonato e Picos apresenta resultados surpreendentes. “O segmento cresce e nós atendemos diversos micro e pequenos negócios formais e informais com o objetivo de garantir mais conhecimento sobre o ramo de confecções. O setor também vem se profissionalizando a cada dia e quem não valoriza os talentos que existem em cada empreendimento, está perdendo espaço no mercado”, afirma a gestora do Projeto Confecção de Teresina, Vanessa Alencar.

O projeto do Sebrae em Teresina atende, especificamente, às cinquenta e cinco micro e pequenas empresas instaladas no Piauí Center Modas, localizada na zona sudeste da capital. Tanto em Teresina, quanto nas demais cidades beneficiadas com a ação do Sebrae, a realização de cursos, treinamentos e consultorias para melhorar a qualificação de empreendedores e seus colaboradores, tornou-se uma prática quase que diária.

Um exemplo de bons resultados é a empresa Via Corpus, em Campo Maior, a 78 quilômetros de Teresina, que está no mercado há 15 anos, produz dez mil peças/mês, gera 74 postos de trabalho e comercializa suas criações para o Piauí, o Maranhão, o Pará e o Tocantins.

“O Sebrae é muito importante para minha empresa, principalmente porque nós passamos por diversas consultorias em design, em mercado e participamos de feiras e eventos. Antes, a gente trabalhava com malha e com jeans, e os cursos do Sebrae nos fizeram ver que seria melhor optar pelo jeans, de forma mais organizada. Tudo isso melhorou a qualidade do nosso produto”, conta a proprietária da Via Corpus, Zulmira Rodrigues Alencar.

Para o proprietário da D’Dan, Daniel Judvan da Silva Souza, o que mais contribuiu para o crescimento da marca foi equilibrar a produção. “Passamos a controlar melhor o estoque, as compras e a produção após as consultorias aplicadas pelo Sebrae. Antes, comprávamos muito sem saber o que íamos fazer com aquela matéria-prima. Hoje, equilibramos isso. Outra mudança positiva é que aprendemos a não centralizar muito o controle da empresa. Agora delegamos atividades para os demais colaboradores”, explica o empresário.

A D’Dan atua no mercado de Teresina há três anos, trabalha com moda jeans e casual. A produção é de 4 mil peças por mês. A empresa gera 45 postos de trabalho e comercializa sua produção para todo o Piauí, Maranhão, Ceará e Pará.

Fonte: SEBRAE

Uma boa semana a todos.

Sandro F. Voltolini

sexta-feira, 18 de setembro de 2009

18/09 - Equipamento de videoconferencia controla qualidade de tecidos a distancia

A empresa Espanhola TECHNO TRENDS conta com equipamentos de videoconferencia que permitem examinar a distância a qualidade do material no momento de sua produção. A aplicação das novas tecnologias no setor têxtil estão permitindo a muitas empresas controlar de forma exaustiva todo o processo de fabricação de tecidos, da elaboração do padrão até a cor ou os detalhes da confecção. Esta inspeção detalhada é realizada através de um microscópio industrial que, conectado a um sistema de videoconferencia, emite uma imagem com alta nitidez e definição que elimina quase por completo a necessidade de ver e tocar o material. As imagens que o microscópio capta se emitem em tempo real a um interlocutor que pode encontrar-se a milhares de quilômetros de distância. Esta interatividade permite que o controle do processo de elaboração dos tecidos se possa realizar desde qualquer ponto do planeta, sem necessidade de deslocar-se, o que economiza tempo e custos, agiliza a confecção do material e os tempos de reação mesmo com qualquer adversidade. As empresas mais vanguardistas já contam com esta tecnologia, que obteve uma muito boa acolhida entre os profissionais do setor têxtil.
Grande abraço, pessoal.
Sandro F. Voltolini