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terça-feira, 26 de janeiro de 2010

26/01 - Terremoto afeta produção de vestuário no Haiti

Na sequência do terremoto que assolou o país, os estragos causados ao setor de vestuário afetam grande parte da produção e vão demorar meses até serem eliminados. Num dos países mais pobres do mundo, o setor tem um papel fundamental na economia.

O setor de vestuário, que é crucial para o Haiti, viu a sua produção cair de 50% a 70%, de acordo com executivos do setor. Segundo os responsáveis, a retomada da atividade vai demorar pelo menos três meses. “A situação é muito crítica e ainda está sendo avaliada”, afirmou Fernando Capellan, dono do Grupo M, fabricante dominicano de têxteis, que possui uma fábrica com 4.000 trabalhadores na extremidade Norte da ilha.

O Norte do Haiti não foi tão danificado como a capital Port-au-Prince. Por isso, a empresa do Grupo M tem trabalhado em plena capacidade, segundo Capellan. No entanto, o responsável informa que o terremoto destruiu muitas outras fábricas e que o principal porto do país está paralisado, mantendo parada a maior parte da sua produção.

Um dos produtores mais afetados foi o Palm Apparel Group, segundo o qual centenas de trabalhadores foram soterrados quando uma das suas fábricas desmoronou, no pior terremoto registrado no país em 200 anos. De acordo com uma fonte, a empresa de vestuário Quick Response, também foi duramente atingida e provavelmente nunca vai reabrir.

Mike Todaro, diretor da American Apparel Producers Network (APPN) revelou que “poderá levar pelo menos um mês para o porto principal reabrir”, acrescentando que “cerca de 70% da produção do país está estagnada. O local não foi tão duramente atingido como muitos pensavam e o governo está apressando-se para reconstruí-lo, de forma a receber muito material médico necessário para o país tragicamente devastado”.

Um porto inoperante significa que os produtores precisam deslocar as suas mercadorias por caminhão para a fronteira com a República Dominicana, uma tarefa que é difícil, pois muitas estradas estão paralisadas e lotadas com milhares de refugiados que procuram ajuda através da fronteira.

Mas, apesar da tristeza, os executivos estão otimistas no regresso à normalidade em poucos meses. No entanto, afirmaram que o impacto real do terremoto vai atrasar muitos dos melhoramentos necessários à infra-estrutura do Haiti.

O Haiti produz principalmente t-shirts, roupa interior e uniformes, para exportação para o mercado norte-americano. A confecção é um dos principais setores econômicos do país, o mais pobre do Hemisfério Ocidental. “Muito do que existe é produção seriada com maquinaria básica que pode ser restaurada rapidamente”, afirmou Capellan, acrescentando que “a maior parte da produção deverá ser retomada no prazo de três meses, pois os maiores fabricantes não foram afetados”.

No entanto, o governo do Haiti vai precisar trabalhar arduamente para recuperar o investimento no setor, que estava previsto aumentar após a recente aprovação da legislação HOPE II Act (Haitian Hemispheric Opportunity through Partnership Engagement), que permite aos produtores importar matérias-primas a preços mais baixos ou isentas de taxas alfandegárias.

“O Estado vai ter de introduzir incentivos fiscais para motivar as empresas a re-investir e vão precisar fazer algumas reformas”, referiu um observador anônimo. “Também estamos solicitando aos países desenvolvidos, onde esses fabricantes estão sediados, para fornecerem incentivos para ajudar o Haiti a sair desta catástrofe”, prosseguiu.

Muitos produtores norte-americanos, mexicanos e de outras nacionalidades, estavam aumentando os investimentos no Haiti, devido aos benefícios fiscais. Muitos tinham a esperança de que esta legislação ajudaria a trazer o Haiti para fora da obscuridade, explicou Todaro, concluindo que “grande parte dos investimentos previstos acontecerá com atrasos significativos, da mesma forma que a esperança do país tem em melhorar a sua economia em declínio".
Talvez seja realmente esta a melhor saída para este País tão pobre... investimento externo, possibilitando emprego e renda para uma população carente de tudo!!!
Abraço a todos.
Sandro F. Voltolini

terça-feira, 19 de janeiro de 2010

19/01 - Designer projeta roupa que libera perfume

Britânica usa nanotecnologia para pesquisar tecido que libera perfumes de acordo com o humor do usuário.
A artista plástica e designer britânica Jenny Tillotson planeja usar novas tecnologias para deixar o mundo mais cheiroso. Ela tem um projeto chamado Smart Skin Dress, para desenvolver tecidos que liberariam perfumes de acordo com o humor do usuário. De acordo com o fabricante, isso seria possível por meio do uso de um sistema patenteado como “Scentsory Technology”. A técnica, que reúne microchips, nanotecnologia e química, funcionaria com uma espécie de “nariz eletrônico”, sensível a informações do organismo como respiração e batimentos cardíacos. A ideia é que o aparelho, assim que detectar sinais do organismo interpretados como tristeza, faça a roupa soltar algum perfume para animar a pessoa. Fragrâncias especiais seriam colocadas para cada um dos estados de humor. Para representar essa união entre o acessório e o ser humano, o design do spray é um coração, enquanto os microtubos representariam as veias e artérias do corpo da pessoa. Segundo o site do projeto (http://www.smartsecondskin.com), o Smart Skin Dress poderia liberar vários tipos de perfume e até feromônios.

Apesar de não ter previsão de lançamento, o Smart Second Skin não está só no campo das ideias. Além do projeto ser liderado pela Dra. Jenny Tillotson, que faz parte de um instituto de nanotecnologia no Reino Unido e é associada ao Instituto Britânico de Perfumaria, ele tem como parceiros os pesquisadores Richard Axel e Linda B. Buck, vencedores do Prêmio Nobel de Fisiologia ou Medicina em 2004, por suas descobertas relacionadas ao olfato humano. Entre os outros contribuidores estão químicos, designers e especialistas em nanotecnologia e acupuntura. Se a ideia vingar, as roupas, jóias e acessórios do futuro poderão ser quase "vivos", interagindo com a pele e os sensores humanos. Neste caso, poderia eventualmente substituir o perfume tradicional, de frasco.
Fonte: Redação Revista Galileu
Até mais.
Sandro F. Voltolini

segunda-feira, 18 de janeiro de 2010

18/01 - Reciclagem em alta e que pode beneficiar têxteis e confecções

Qual o impacto que a a edição feita pelo presidente Lula de MP que prevê crédito presumido de IPI para a indústria que usar matéria-prima reciclada de cooperativas de catadores provocará na cadeia de reciclagem? Lembrando que a MP foi anunciada no final de dezembro e, antes de entrar em vigor, precisará ser regulamentada pelo Ministério da Fazenda nos próximos meses.
Pois bem, segundo o executivo Fernando von Zuben, que é diretor de meio ambiente da Tetra Pak, fabricante de embalagens longa vida, e um entusiasta da reciclagem, a primeira mudança que a medida deve desencadear é um movimento de profissionalização no setor. Isso porque, para ter direito ao crédito do IPI, as empresas recicladoras terão de estar legalizadas e comprar de cooperativas de catadores que estejam na mesma situação. Ou seja, os recicladores só vão se beneficiar da redução do imposto, e as cooperativas de um aumento na venda dos resíduos, se saírem da informalidade. Atualmente, somente filiadas ao Compromisso Empresarial para Reciclagem (Cempre), uma associação sem fins lucrativos mantida pela iniciativa privada que se dedica a promover a correta gestão dos resíduos, existem cerca de 600 cooperativas de catadores no país. Von Zuben estima que dentro desse universo, apenas 10% já sejam formais. A realidade é parecida além dos muros do Cempre.

Para que a mudança no IPI realmente impulsione a profissionalização e o desenvolvimento da cadeia de reciclagem, o executivo frisa que é importante que a regulamentação da MP seja bem feita. “Não podemos criar um monstrengo, que possa vir, por exemplo, a beneficiar um tipo de resíduo em detrimento de outro”, diz ele. Outra questão delicada se refere à maneira como os benefícios serão divididos dentro da cadeia. Da maneira como está escrita hoje, a MP não beneficia, por exemplo, uma empresa que fabrica camisetas a partir de embalagens PET, mas apenas a empresa recicladora que compra a embalagem das cooperativas para transformá-las em fibras – que então serão vendidas à indústria têxtil. “O correto é que todos que impulsionam a reciclagem sejam premiados”, afirma Von Zuben.

Fonte: Ana Luiza Herzog - portalexame.abril.com.br
Ótima semana a todos.
Sandro F. Voltolini

quinta-feira, 14 de janeiro de 2010

14/01 - Roupas antienvelhecimento e que liberam particulas hidratantes são apresentadas no Fashion Rio 2010

Imagine dormir com um pijama ou camisola que solta partículas de Vitamina A, E, F, de aloe vera e jojoba? Sim, isso é possível com o lançamento da La Chatte Eco Fun, empresa do polo de moda de Nova Friburgo, do Rio de Janeiro, que mostra sua coleção no Rio-à-Porter, bolsa de negócios ligada ao Fahion Rio. As peças - calças saruel, shorts boyfrend, camisolas e camisetes - chegarão ao público custando entre R$40 e R$90.
Os produtos são feitos com tecido de fibra de bambu e linho, trabalhados com nanotecnologia, que libera ínfimas partículas das substâncias citadas. As nanopartículas penetram na pele durante o uso da roupa. Lembrando: aloe vera tem efeito calmante, e jojoba, hidratante, sem contar os benefícios antienvelhecimento das vitaminas.
Segundo o consultor de marketing da La Chatte, Fabio Mesquita, as nonopartículas permanecem no tecido por cerca de um ano ou mais, dependendo do número de lavagens.

Fonte: Terra e Correio do Brasil

Os avanços da nanotecnologia aos poucos vão tomando as ruas e facilitando nossas vidas.

Grande abraço a todos.
Sandro F. Voltolini

quarta-feira, 13 de janeiro de 2010

13/01 - Roupas com proteção contra os raios UV

Se você quer proteção contra os perigosos raios ultravioleta (UV), mas não está disposto a pagar mais caro por roupas que ofereçam proteção adicional, então prefira as roupas comuns nas cores azul e vermelha. E esqueça o amarelo. Cientistas espanhóis descobriram que o mesmo tecido de algodão, tingido de azul ou vermelho profundos, proporciona uma maior proteção contra os raios UV do que quando ele é tingido em tons de amarelo. O estudo foi publicado no periódico Engineering Chemistry Research. A conclusão dos pesquisadores é que as cores mais escuras, quando aplicadas a tecidos de algodão, tendem a ter uma melhor absorção dos raios UV, oferecendo maior proteção à pele do usuário.
Roupas com proteção contra os raios UV
Ascensión Riva e seus colegas da Universidade Politécnica da Catalunha explicam que a cor de um tecido é um dos fatores mais importantes para determinar o quão bem a roupa protege contra a radiação UV. Apesar disso, a ciência ainda não explica de forma satisfatória exatamente como a cor interage com outros fatores para influenciar a capacidade de um tecido de bloquear o fator de proteção ultravioleta. Nesta pesquisa, os cientistas usaram modelos computacionais que estabelecem uma relação entre o nível de proteção UV alcançado com três cores de tintas de tecidos e seus efeitos na alteração do fator de proteção ultravioleta dos tecidos, além de vários outros fatores. De um lado, os pesquisadores colocaram tecidos desenvolvidos para oferecer proteção UV e, de outro, tecidos comuns, variando apenas suas colorações.
Melhor cor contra o Sol
Para isso, eles tingiram tecidos de algodão com várias tonalidades de vermelho, azul e amarelo e mediram a capacidade de cada amostra colorida de tecido em absorver a luz UV. Os tecidos com cores mais escuras ou com cores mais intensas tendem a ter uma melhor absorção dos raios ultravioleta. Os tons profundos de azul oferecem a maior absorção, enquanto os tons de amarelo oferecem o mínimo de proteção. Os fabricantes de roupas poderão utilizar as informações deste estudo para projetar roupas com melhor proteção contra os efeitos danosos da exposição ao Sol, afirmam os cientistas.
Fonte: diariodasaude.com.br

Valeu, pessoal... um ótimo 2010 a todos.

Sandro F. Voltolini