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segunda-feira, 29 de março de 2010

29/03 – Seja um líder aberto na era das mídias sociais

Lider

O gestor precisa se preparar para abrir mão da necessidade de estar no controle das coisas o tempo todo.

Fazer parte das redes sociais para muitas lideranças pode significar perder o controle. E dessa forma isto está correto. Mas como abrir mão do controle e continuar na liderança? Charlene Li, especialista em mídias sociais, presente no Seminário sobre Estratégia de Redes Sociais da HSM, no dia 25 de março, alerta: “Não participar das redes deixa o líder com menos chances de controle”.

Para ela, ser aberto e liderar desta forma requer da organização e de suas lideranças uma postura de ouvir ideias que podem vir de fora ou de dentro da companhia. Se a empresa estiver bem estruturada não há porque temer a falta de controle. O ideal é identificar os diferentes níveis de abertura que o líder precisará e compreender que a onda das mídias sociais é que controla as ações das lideranças, e não ao contrário.

Charlene aponta 10 passos para uma liderança aberta. A especialista ressalta: “O líder precisa ter confiança e a humildade para abrir mão da necessidade de estar no controle, ao mesmo tempo em que inspira as pessoas a atingir suas metas com dedicação. Crie uma cultura de compartilhamento interno e prepare-se para uma cultura mais aberta”, afirma. Os dez elementos de abertura para as lideranças passam pela explicação, atualização, diálogo, abertura do microfone (deixar as pessoas contribuírem com suas ideias por meio do Crowdsourcing), conhecimento de plataformas, compartilhamento de informações, centralização, democracia, autogestão e distribuição.

Além dos elementos de abertura, o líder deve identificar qual o seu arquétipo de líder e em qual modelo de gestão ele se enquadra. Dos modelos existentes, que passa pela forma centralizada, consensual, democrática e o modelo de distribuição, o último parece ser o mais próximo das redes. Isso porque as informações fluem das extremidades para o centro. “Você líder precisa ser mais aberto para criar uma relação de confiança e de familiaridade com seu público, mas com responsabilidade. E lembre-se: os líderes abertos são bons em entender e se recuperar de um fracasso. Entenda primeiro se você é um líder otimista ou pessimista em relação as redes, mas não se esqueça que as organizações bem sucedidas nas mídias tem uma ou mais pessoas otimistas nas lideranças”, enfatiza Charlene.

Porém mesmo sendo um líder otimista, você ainda pode ter que lidar com gerentes que não reconhecem a importância de uma nova mídia. E então, o que fazer? Segundo Charlene, tenha clareza do benefício da mídia e do que pretende com ela. Mostre aos céticos como essa tecnologia pode ajudar a atingir essas metas. Você pode não conseguir convencer que o twitter é fantástico, mas precisará mostrar que o público que interessa a empresa, está lá.

“O trabalho de convencimento é uma tarefa árdua. Passará pela identificação dos realistas otimistas na organização, da criação de uma política de mídia social para encorajar as outras lideranças da importância das diretrizes e das melhores práticas. Pense em novas maneiras de valor e de estabelecer esse contato. Essas novas relações exigem novas maneiras de liderar. Encontre-as, dê suporte à elas e melhore as falhas. Busque oportunidades para envolver seus clientes nas tecnologias sociais e
alinhe sua estratégia social com as metas estratégicas. E não se esqueça: prepare-se para abrir mão da necessidade de estar no controle das coisas o tempo todo”, finaliza Charlene.

Fonte: HSM Online

Boa semana a todos.

Sandro F. Voltolini

domingo, 28 de março de 2010

28/03 - Conserve seu Jeans no freezer!

Nada de tanque, máquina de lavar ou ferro de passar: bastam 12 horas congelada para a calça jeans estar pronta para ser usada. A novidade foi apresentada em uma feira sobre sustentabilidade em Berlim, na Alemanha, e já inspirou empresários brasileiros antenados com as novidades do mundo da moda. A ideia foi criar uma peça eco-sustentável, que não agredisse o meio-ambiente.

O jeans não precisa ser lavado com água, apenas congelado na geladeira para ser higienizado. A peça será vendida com uma sacolinha com vedação, própria para temperaturas baixas.

Segundo os fabricantes, doze horas dentro do freezer são suficientes para matar as bactérias e tirar o cheiro de uso, mas o ideal é deixar o dobro do tempo. Além disso, as calças são dupla face. É só virar pelo avesso para usar a mesma roupa como se fosse outra sem lavar, passar ou engomar.

O compromisso com a sustentabilidade na fabricação de roupas como esta calça jeans congelável é que o modo de produção é totalmente orgânico. Usam algodão, fibras e tingimentos que não levam químicas nocivas ao meio ambiente em nenhuma das etapas, da matéria-prima à peça finalizada para ir às prateleiras.

Segundo a marca Tristar, que já aderiu a novidade, à medida que congela e descongela, o tecido amacia e a calça fica com o formato do corpo da pessoa. A comercialização das peças no Brasil será feita a partir de abril, através de consultoras de vendas e também em lojas multimarcas.
Estima-se que o preço do produto custe em torno de R$ 300.

Tecnologia facilitando nossa vida...

Tudo de bom a todos.

Sandro F. Voltolini