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terça-feira, 22 de março de 2011

22/03 - Algodão deve bater recorde na safra 2010/2011

Colheita começa em maio com perspectiva de preços altos e bons lucros para os produtores.

por Globo Rural Online

 Shutterstock

A colheita do algodão começa a partir de maio no Nordeste brasileiro com perspectiva de bons lucros para os produtores. De acordo com a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), os preços são os melhores já registrados nos últimos 140 anos, com a arroba custando em torno de R$ 120, contra os R$ 35 da safra passada. Em todo o país, o aumento da área plantada com a cultura foi de 56% desde 2009, o que alimenta as estimativas de uma safra recorde em 2010/2011, da ordem de 1,95 milhão toneladas. No oeste da Bahia, por exemplo, a área ocupada pela cultura é 48% maior que em 2009/10, com 362,7 mil hectares. A produção também deve disparar, com 58% de incremento estimado, num total de 587,6 mil toneladas de algodão em pluma neste ciclo.
Um dos destaques desta safra são as cultivares de algodão colorido desenvolvidas pela Embrapa. Segundo o órgão, a principal vantagem dessas variedades com relação às de algodão branco é o fato de serem mais valorizadas no mercado, além de reduzirem os custos da indústria e serem ecologicamente corretas, uma vez que dispensam as fases de preparo para tingimento, o que requer a utilização de produtos químicos. Além de reduzir o consumo de água e energia, o algodão colorido diminui a quantidade de efluentes a serem tratados.
As roupas produzidas com esse tipo de fibra são muito procuradas, principalmente por pessoas alérgicas a corantes e para uso por recém-nascidos. Quatro variedades coloridas desenvolvidas pela Embrapa Algodão (Campina Grande – PB) e comercializadas pelo Escritório da Embrapa Transferência de Tecnologia, se destacam para a produção na região Nordeste: BRS Topázio, BRS Verde, RS Rubi e BRS Safira.

Variedades

Lançada no ano passado, a BRS Topázio apresenta uma fibra de coloração uniforme, macia e resistente. Sua tonalidade marrom claro atende a demanda das pequenas indústrias que trabalham com algodão colorido, já que maioria das cultivares existentes são de tonalidade marrom escura. Com alto rendimento de fibra, 43.5% em média, em ensaios conduzidos no Nordeste, as características da Topázio superam as cultivares coloridas existentes até o momento, como a BRS Safira, e equiparam-se à cultivar BRS Araripe, de fibra branca, além de possuir rendimento de algodão em caroço superior às duas cultivares.
A BRS Rubi e a BRS Safira são bastante produtivas em condições de sequeiro, alcançando um rendimento médio de 1,8 tonelada por hectare e 1,9 tonelada por hectare de algodão em caroço e, em regime irrigado, com rendimento médio superior a 3,5 toneladas por hectare de algodão em caroço. Apresentam uma tonalidade marrom escura ou marrom avermelhada e são as primeiras cultivares no país com essa característica de cor da pluma. Já a BRS Verde tem potencial de rendimento de até 2,5 quilos por hectare, em sequeiro, no Nordeste do Brasil, podendo ser cultivada também em regime irrigado.

Fonte:revistagloborural.globo.com

quinta-feira, 17 de março de 2011

17/03 - Peixes grandes a espreita no mercado de compra coletiva!

O mercado da compra coletiva cresceu muito rapidamente e passou a despertar a atenção dos gigantes da Internet. O que está em jogo não é apenas o lucro que pode ser obtido pelos sites de compra coletiva, mas também o acesso estratégico a um grande universo de consumidores e de comerciantes. A oferta de 6 bilhões de dólares pelo Groupon realizada pelo Google  foi um claríssimo indicador desse interesse e o fato daquela proposta específica não ter sido aceita deixa o mercado na expectativa por novos lances de impacto que com certeza ocorrerão. Vamos ver algumas das empresas que podem causar um maremoto caso decidam entrar pra valer no mercado de compra coletiva.

Twitter. O Twitter é uma popular rede social criada em 2006 por Jack Dorsey. Com sede em San Franciso Ca, valor da empresa é estimado em algo ao redor de 10 bilhões de dólares. Estima-se que o microblog abrigue cerca de 170 milhões de contas. Além dessa enorme massa critica de valor inestimável, a própria ferramenta do twitter já representa um trunfo numa eventual entrada no setor de compra coletiva, afinal os posts são uma forma extremamente ágil de se acessar o público e também de repercutir uma oferta. Recentemente o Twitter inaugurou uma conta chamada Earlybirdy Offers, em bom português pássaro madrugador, um nome utilizado na publicidade americana para consumidores que adquirem seus produtos com desconto por comprarem antecipadamente. Essa conta que neste exato momento totaliza cerca de 226 mil seguidores tem divulgado as mais diversas ofertas com descontos ao redor de 25% e talvez seja uma plataforma de testes para uma futura entrada no mercado da compra coletiva. Não se pode afirmar baseado somente nessas ações que o Twitter vá atuar no mercado da compra coletiva disputando espaço com os grandes líderes, porém é fato que existe a intenção de monetizar o site de forma mais enfática e o novo mercado de compra coletiva pode ser o caminho mais curto.

Google. O Google já engoliu inúmeras companhias de pequeno e grande porte ao longo de sua trajetória de pouco mais de uma década.  Para todos que nos assustamos com a cifra de 6 bilhões de dólares colocada na mesa para a tentativa de aquisição do Groupon, é bom lembrar o Google fechou o ano de 2010 com nada menos do que  34 bilhões de dólares em caixa, ou seja, a digestão do maior player do mercado de compra coletiva consumiria pouco mais do que 17% do caixa atual da empresa. Sem dúvida alguma é uma das empresas mais conhecidas e poderosas do planeta, além de valer na bolsa a bagatela de 164 bilhões de dólares. Com todo esse cacife financeiro e mais o poder advindo de cerca de 350 milhões de visitantes únicos por mês em seu site, não é toa que a empresa torna-se uma sombra assustadora em qualquer direção que apontar o seu dedo verde e a oferta não deixou dúvidas com relação a direção desejada.  O interesse na compra coletiva faz sentido na medida em que o Google já possui praticamente tudo que é necessário para fazer sucesso também nessa lucrativa arena: dinheiro, tecnologia, credibilidade e, principalmente, acesso direto aos consumidores por meio da busca e acesso aos comerciantes por meio da plataforma Adwords. É claro que comprar o maior player e líder mundial do setor facilitaria as coisas, mas não existe um só caminho para Roma, ou para o topo. O Google pode montar uma plataforma de compra coletiva que incorpore os melhores padrões existentes e ainda apresente melhorias, usar todo o arsenal citado acima para acelerar o processo de crescimento, além de comprar algumas empresas de porte um pouco menor e incorporá-las em seu modelo. A questão de dias o Google lançou a plataforma Google offers, por enquanto em fase embrionária, mas alguns analistas estão sinalizando que o sistema não vai se limitar ao modelo tradicional dos sites de compra coletiva que temos visto. Entre outros recursos, deverá utilizar o Google Maps para auxiliar o consumidor na busca pela oferta mais interessante melhorando assim a eficiência das campanhas. Com certeza teremos boas novidades no setor.

Facebook. O Facebook é a maior rede social do planeta com cerca de 300 milhões de usuários cadastrados. Além do gigantismo da empresa o temor de sua entrada no mercado é baseado nos seguintes fatos. 1. a empresa costuma adaptar utilitários que fazem sucesso na Internet para utilização nas páginas do facebook, as vezes comprando a empresa criadora, as vezes simplesmente adaptando a idéia; 2. o facebook é provavelmente a principal rede social  em termos de divulgação de ofertas de compra coletiva, portanto todo esse potencial de divulgação seria aproveitado caso tivesse uma solução interna de compra coletiva; 3. uma quantidade cada vez maior de comerciantes tem páginas no facebook e são os clientes potenciais do sistema, da mesma maneira que os milhões de usuários que freqüentam as páginas podem ser os consumidores das ofertas. Em suma, como se dizia antigamente, o facebook tem a faca e o queijo na mão para entrar com determinação no novo mercado da compra coletiva. O que parece improvável é que ela assista ao fantástico crescimento do setor e não tire nenhum proveito disso.
Vimos três possíveis grandes players com um possível interesse no mercado de compra coletiva. Não são os únicos, mas pelas suas características são aqueles que podem causar mudanças importantes no mercado, ocupar espaços dos líderes atuais e definir novos padrões de funcionamento para todos os players.  Quem viver verá.

Fonte: Dailton Felipini / www.e-commerce.org.br

E-Commerce no Brasil…

quinta-feira, 10 de março de 2011

10/03 –Tecidos sensíveis ao toque na Nano Tech 2011 Japão

A organização japonesa Integrated Microsystems Research Center, da Advanced Industrial Science and Technology (AIST) demonstrou um sensor sensível ao toque de grande área integrado a um considerável pedaço de tecido. Durante a exposição Nano Tech 2011, a AIST mostrou um grande tecido com um teclado QWERTY sensível ao toque embutido, permitindo digitação.

Tecido sensível ao toque

Um revestimento especial foi usado para criar uma camada contínua de polímeros condutores orgânicos em fibras de nylon. Uma máquina, em seguida, tece as fibras em uma grande folha de cerca de 1,2 metros. A folha mede a capacidade estática entre a folha e os dedos do usuário, assim como acontece nas telas de muitos smartphones. A AIST desenvolveu uma tecnologia que lhes permite revestir fibras de nylon de 1 mícron de diâmetro com uma camada orgânica condutiva de mesma espessura. Em cima destes está uma camada não condutora.
A esperança é fazer com que itens de vestimenta possam conduzir informações sobre quem veste. A primeira aplicação pode ser na área da saúde, inicialmente para lençóis. Quando um paciente cai da cama ou sente alguma dor forte, o lençol poderá comunicar o fato aos enfermeiros. Em reabilitações, a tecnologia poderá ajudar as pessoas a aprenderem a andar novamente.
Ainda não há informações sobre quando a novidade será aplicada em produtos comerciais.

Demonstração do sensor de tecidos…

Fonte: www.hardware.com.br

terça-feira, 1 de março de 2011

01/03 - Brandili: incremento de 20% em 2010 e projeção de crescimento em 2011

Fabricante catarinense credita a ascensão no faturamento às apostas na classe C e às boas vendas realizadas na região Nordeste do País.
Há 46 anos no mercado, a Brandili Têxtil planeja para 2011 um aumento de 15% no seu faturamento. Com 1.560 colaboradores e quatro marcas destinadas aos públicos infantil e teen, a empresa disponibilizou no mercado cerca de 15 milhões de peças, apenas em 2010.
Com uma oferta baseada em produtos de qualidade, em sintonia com as tendências da moda e ótima relação custo-benefício, a Brandili Têxtil atribui o crescimento de 20% no ano passado ao alto consumo da classe C e da região Nordeste, para a qual desenvolve coleções especiais de São João e Verão Tropical, por conta do constante calor.
“O ano que passou superou as nossas expectativas. Creditamos esse resultado à aposta de longa data em mercados antes pouco valorizados como a classe C e toda a região Nordeste. Enquanto algumas marcas estão se adaptando para atender esse consumidor com alto potencial de compra, a Brandili já sabe exatamente como tratá-lo por tê-lo como foco há muitos anos”, afirma Germano Costa, gerente comercial e marketing da Brandili Têxtil.
Apesar de representar apenas uma simbólica parcela de 2,5% do faturamento total, o período também foi promissor para as exportações. As transações cresceram cerca de 8% no ano passado e se destacaram na atuação em países do Mercosul.
Brandili investe
Em números gerais, em 2010 foram investidos cerca de R$ 8 milhões em equipamentos, estrutura e humanização, para deixar os processos e os espaços mais agradáveis para o convívio e para o trabalho. Além disso, a Brandili Têxtil inaugurou em novembro a sua primeira filial, em Otacílio Costa (SC), com 1.200m² construídos, a fim de elevar sua capacidade produtiva em 19%. Cerca de 150 costureiras já estão trabalhando no local, escolhido, dentre outros fatores, por ser uma cidade madeireira carente de empregos direcionados ao público feminino.

Unidade da Brandili Têxtil em Otacílio Costa (SC) / Divulgação

Preocupada também com as questões ambientais, a Brandili Têxtil investe fortemente a favor de uma melhor utilização da água, visando à sustentabilidade. No último ano, foram inauguradas estações tecnológicas para tratamento de efluentes e água, com um investimento de quase R$ 4 milhões.
Fatores econômicos
No segundo semestre de 2010, apesar do momento positivo para investir por conta da valorização do Real – que resultou na queda dos juros –, a alta do algodão somada aos baixos estoques mundiais da matéria-prima impactaram diretamente o setor têxtil, tornando o momento desconfortável para os negócios. Mas a Brandili Têxtil, por sua vez, lidou muito bem com a situação, já que não sofreu com o desabastecimento e aproveitou para remanejar os preços de forma amena.
Perspectiva 2011
O ano mal começou e a Brandili Têxtil já iniciou uma série de expansões com o objetivo de aumentar a capacidade produtiva da empresa até o fim deste ano. Para isso, já iniciou a ampliação da filial de Otacílio Costa em mais 900 m² de área construída e, até o fim do ano, realizará a contratação de 200 novas costureiras, além de investir na modernização do maquinário.

Setor de confecção da empresa / Divulgação

Entre as melhorias, também está a implementação do Sistema Lean, de manufatura enxuta, visando à otimização da produção para reduzir estoques, tempo, desperdício de matéria-prima e melhorar a qualidade de vida no ambiente corporativo.
Para completar, a empresa tem um projeto ambicioso para expansão do varejo próprio. Para este ano está prevista a inauguração de mais quatro lojas próprias, todas em São Paulo, e a reconstrução da loja da fábrica, de 400m², em Apiúna (SC).

Loja conceito da Brandili Têxtil / Divulgação

Mais sobre a Brandili Têxtil
Criada em 1964, a Brandili Têxtil, um dos principais players do setor, mantém dois parques fabris nas cidades de Apiúna e Otacílio Costa (SC). Seu consumo mensal de malha é de 230 toneladas. Ao ano, cerca de 15 milhões de peças são produzidas.
Preocupada com o bem-estar dos colaboradores, a empresa investe constantemente em estrutura, equipamentos, qualificação profissional e programas sociais. Também dedica grande atenção às peculiaridades de cada região, elaborando coleções especiais para os Estados do Norte e do Nordeste brasileiro.
A qualidade das peças e as propostas visuais inovadoras são reconhecidas e valorizadas pelo mercado, o que reforça seu posicionamento como líder desse segmento entre as mães e as crianças. A Loja Virtual e o Blog Moda Infantil estão disponíveis no site da Brandili:
http://www.brandili.com.br/

Fonte: http://www.midiamoda.com.br/