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quinta-feira, 23 de agosto de 2012

23/08 - Gastos da classe “C” com vestuário devem chegar a R$ 55 bi

Pesquisa do Instituto Data Popular mostra que consumo no setor teve um crescimento de mais de 153% em 10 anos

Vendedora

Maior volume de vendas deve ser registrado no Sudeste

Rio de Janeiro - Os gastos da Classe C com moda tiveram um crescimento de 153,2% entre 2002 e 2012, saltando de R$ 22 bilhões para R$ 55 bilhões, segundo dados do Instituto Data Popular. De acordo com o estudo, o maior consumo deste ano deve ser registrado no Sudeste (48%), seguido pelo Nordeste (19%), Sul (18%), Centro Oeste (7,9%) e Norte (7,5%).

No comparativo entre classes, a C aparece em segundo lugar em volume de compras, com 46%. Em primeira colocação aparece a AB, com 37,6% e, em terceira, a DE, com 16,4%. Entre os gêneros, as mulheres saem na frente quando o assunto é interesse por moda (80,5%), contra 54,8% dos homens.

Quando questionados sobre a frequência com que adquirem novas roupas, 51,4% dos integrantes da Classe C afirmaram fazê-lo uma vez a cada três meses. Do total de entrevistados, 77,9% disseram buscar informações sobre moda antes de uma nova compra e 61,7% apontaram a preferência pelos shoppings centers.

Fonte:www.exame.abril.com.br

quarta-feira, 8 de agosto de 2012

08/08 – Salários sobem na China, mesmo com fraco crescimento mundial

china

Os salários ainda estão aumentando na China e muitas empresas têm dificuldade para preencher suas vagas, apesar do declínio acentuado na economia - evidência de uma escassez estrutural de mão de obra que pode ajudar o país a ajustar-se ao crescimento mais lento sem instabilidade política e estimular o apetite do consumidor por produtos estrangeiros.

Refletindo o aperto na oferta de mão de obra, os salários das famílias urbanas aumentaram 13% no primeiro semestre ante um ano atrás, e a média do salário mensal de trabalhadores migrantes subiu 14,9%, de acordo com dados do Órgão Nacional de Estatística da China. Uma pesquisa do Ministério do Trabalho em 91 cidades no primeiro trimestre mostrou que a demanda por trabalhadores excedeu a oferta num nível recorde, indicando um baixo desemprego.

A escassez de trabalhadores, que contrasta com o nível preocupante do desemprego nos Estados Unidos e na Europa, ajuda a explicar por que Pequim não corre para repetir os programas de estímulo maciços que pôs em prática em 2009. Naquela época, o colapso do comércio mundial forçou demissões em larga escala nas fábricas ao longo da costa, e cerca de 20 milhões de trabalhadores migrantes voltaram para o interior. Os temores de agitação social que isso gerou levaram o governo a gastar generosamente com ferrovias para trens-bala, estradas e outros projetos de estímulo ao crescimento.

Até agora, a desaceleração não se mostrou tão severa quanto em 2009, quando a economia mundial mergulhou na recessão. Sheng Laiyun, porta-voz da Agência Nacional de Estatística, disse que cerca de 6 milhões de novos empregos foram criados nas cidades chinesas no primeiro semestre e os números do emprego de migrantes também subiram.

Mas salários em alta também têm os seus riscos. Na China, os salários ainda estão partindo de uma base muito baixa, mas sobem depressa. Às taxas atuais, os salários do setor privado de manufatura vão dobrar entre 2011 e 2015, e triplicar até 2017, corroendo a competitividade e prejudicando as exportações, que tiveram um papel fundamental no crescimento inicial da China. De fato, a Boston Consulting Group calcula que os salários na China podem ultrapassar os do México neste ano, levando em conta as diferenças de produtividade entre os dois países.

A transição para uma economia de altos salários, onde a produção do setor de serviços e o consumo doméstico têm um papel maior, não será tão linear. Ainda há decisões difíceis a tomar, incluindo a abertura de partes críticas do setor de serviços - como bancos e telecomunicações - a uma concorrência maior. Algumas decisões requerem confrontar grupos de interesse poderosos, como empresas estatais e governos locais. O processo vai se desenrolar por anos.

Os resultados terão consequências para aqueles que ganham e perdem com as rápidas mudanças na economia da China. O mesmo aumento nos salários que começou a elevar os preços dos produtos chineses no mercado mundial também deve erguer a demanda por bens de consumo importados. Os maiores beneficiados com o rápido crescimento chinês têm sido exportadores de commodities como a Austrália, rica em minério de ferro, e fabricantes de máquinas avançadas como a Alemanha. No futuro, os produtores de bens de consumo de primeira linha nos EUA e na Europa poderiam ganhar uma fatia maior do bolo.

O movimento de alta salarial vem sendo moldado por mudanças na população e nas políticas do governo. O tamanho da força de trabalho se estabilizou, dizem os demógrafos, e começará encolher na metade da década, acirrando a competição por trabalhadores. A China se comprometeu a aumentar substancialmente o salário mínimo, o que pressiona os empregadores a subir os salários dos funcionários mais qualificados. Também subiram as indenizações aos demitidos. Isso desencoraja demissões, a não ser que haja uma queda drástica nos negócios.

No passado, o crescimento estonteante do Produto Interno Bruto (PIB) - numa média de 10% ao ano nos últimos 30 anos - foi necessário para criar empregos para os milhões de jovens trabalhadores que inundavam o mercado todo ano. Agora, esse fluxo está perdendo fôlego, no mesmo momento em que a China passa a priorizar o crescimento do setor de serviços.

Essa dinâmica ajuda a explicar por que há poucos casos de demissões, ainda que o crescimento do PIB tenha sido de 7,6% no segundo trimestre de 2012, quase metade do pico de 14,8% atingido no segundo trimestre de 2007. Explica também por que os líderes chineses parecem mais otimistas quanto a um crescimento mais lento. "A taxa de crescimento potencial da China diminuiu", disse Chen Dongqi, um experiente pesquisador do governo, acrescentando que "7% a 8% agora é o normal".

O desemprego oficial da China foi de 4,1% no fim do primeiro trimestre, embora os dados cubram somente os trabalhadores urbanos e sejam considerados pouco confiáveis pela maioria. A taxa nos EUA foi de 8,2% em junho, sendo que os salários cresceram 1,7% no primeiro trimestre de 2012 comparado com um ano atrás. Na zona do euro, o desemprego atingiu 11,1% em maio, o nível mais alto desde a criação da moeda comum.

O vigor do mercado de trabalho na China vem das profundas mudanças demográficas. A política do filho único, introduzida no país em 1980, está começando a corroer o suprimento de trabalhadores. Em 2005, havia 120,7 milhões de chineses entre 15 e 19 anos de idade, segundo estimativas das Nações Unidas. Em 2010, esse número tinha caído para 105,3 milhões, e deve chegar a 94,9 milhões até 2015. (Colaboraram Kersten Zhang e Olivia Geng).

Fonte: Autor(es) - Tom Orlik e Bob Davis | The Wall Street Journal, de Pequim

sexta-feira, 3 de agosto de 2012

03/08 - Calça com bateria que aquece as pernas é arma secreta de ciclistas

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Calça Adipower, da Adidas, usada por britânicos do ciclismo de pista em Londres
Em qualquer esporte, competir com a musculatura aquecida é essencial para garantir a performance, principalmente nas categorias de elite. A equipe britânica que disputa as provas de velódromo nos Jogos de Londres, apontada como favorita, vai contar com uma “arma secreta” durante a competição: as calças Adipower, da marca Adidas, já apelidadas de “hot pants” (calças quentes).
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As hot pants garantem temperatura de 38 graus centígrados nas pernas
As calças contam com um aquecedor alimentado a bateria criado com o objetivo de manter as pernas aquecidas a 38 graus centígrados. As peças exclusivas são parecidas com calças acolchoadas; a diferença é que há filamentos para levar o calor aos pontos certos.
O produto foi desenvolvido em parceria com a federação de ciclismo britânica e a Universidade de Loughborough. Segundo o fisiologista inglês Jonathan Leeder,  o objetivo é manter a temperatura muscular após o aquecimento para garantir que os ciclistas iniciem a prova com uma temperatura maior na massa muscular do que seus concorrentes. “Sabemos o quanto a temperatura muscular é importante durante uma corrida de velódromo para os atletas de elite”.
O medalhista olímpico Sir Chris Roy e as ciclistas Victoria Pendleton e Laura Trott estão entre os atletas que vão usar as hot pants durante as provas de pista, que estão sendo disputadas entre os dias 2 e 5 de agosto.
Veja mais neste vídeo:
https://www.youtube.com/watch?v=l7DPB0LQr5c&feature=player_embedded
Fonte: Textileindustry.ning.com