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quarta-feira, 29 de janeiro de 2014

29/01 – Roupas inteligentes finalmente prontas para o mercado

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Os sinais fisiológicos podem ser vistos em um smartphone, tablet ou PC. (Imagem: Fraunhofer)

Camisa inteligente para esportistas

As roupas inteligentes – tecidos e vestimentas incorporando circuitos eletrônicos – passaram um longo tempo na fase de protótipos. Mas já está tudo pronto para que elas cheguem às lojas no Instituto de Circuitos Integrados em Erlangen, na Alemanha.

A camisa esportiva inteligente deverá estar disponível ao público no decorrer de 2014, já que um investidor está cuidando da comercialização.

A camisa eletrônica mede continuamente sinais fisiológicos, como respiração, pulsação e alterações no ritmo cardíaco – métricas usadas na avaliação de adaptabilidade ao esporte e carga de estresse.

Fibras condutorias integradas ao tecido da camisa capturam a atividade cardíaca do usuário, enquanto um elástico em volta da parte superior do corpo detecta o movimento do tórax durante a respiração. Uma unidade eletrônica removível presa com grampos digitaliza os dados brutos e calcula parâmetros adicionais, como taxas de pulsação e respiração.

Os dados são transmitidos por conexão sem fios a um smartphone ou computador, onde são avaliados e podem ser armazenados. O software analisa funções vitais durante a prática do esporte, como estresse, desempenho, esforço ou relaxamento.

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Corredores poderão evitar lesões em ligamentos ou músculos graças ao tênis de corrida “médico” (Imagem: Fraunhofer)

Dr. Tênis

Uma camisa inteligente, contudo, não tem bola de cristal para saber o que está acontecendo nos pés. E, se correr é o esporte mais popular, apesar de seus inúmeros efeitos positivos, a corrida é também um esporte com muitos efeitos colaterais indesejáveis.

Corredores correm riscos de torção ou de ferir uma articulação do tornozelo, especialmente em terreno irregular ou quando muito cansados. Sem um aquecimento adequado, quem sofre são os joelhos e músculos.

Para minimizar esses danos, seis parceiros estão desenvolvendo um tênis de corrida inteligente no Projeto RUNSAFER, financiado pela União Européia.

Sensores e circuitos eletrônicos integrados na sola do tênis medem os dados biomecânicos do atleta e avaliam a forma do corredor com a ajuda de medições em tempo real.

“Relógios de pulso ou fitas toráxicas detextam apenas sinais vitais como a respiração e a frequência cardíaca. Em contraste, nosso tênis de corrida avalia e monitora o treinamento de “forma médica”. Ele informa ao corredor, por exemplo, sobre posição incorreta do pé, carga assimétrica e alerta sobre exaustão ou sobrecarga. Nunca existiu um dispositivo comparável a este”, garante o Dr. Andreas Heinig, coordenador do grupo.

Fonte: www.inovacaotecnologica.com.br

domingo, 19 de janeiro de 2014

19/01 – Terceira revolução industrial

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As novas tecnologias que permitem a customização em massa, como a impressão 3D, podem levar o mundo para a terceira revolução industrial, onde os “wearables” – tecnologia “vestível” – como relógios inteligentes, e as casas inteligentes terão também um lugar de destaque num futuro não muito distante.

A customização em massa pode alimentar aquilo que pode ser o início da terceira revolução industrial, segundo Shaun DuBravac, economista chefe na Associação de Eletrónica de Consumo (AEC). Ao mesmo tempo, a eletrónica wearable vai “explodir” este ano e as interações dos consumidores com os computadores estão tornando-se mais intuitivas, com os sensores presentes em muitos dispositivos.

DuBravac apresentou as tendências tecnológicas para 2014 antes do Consumer Electronics Show (CES) – Las Vegas, 7 a 10 Janeiro 2014. As estimativas apontam para vendas de 100 mil impressoras 3D nos EUA no próximo ano e, embora este número seja ainda relativamente pequeno (deverão ser vendidas 40 milhões de televisões nos EUA em 2014), a categoria está crescendo e em desenvolvimento. A tendência de customização em massa, contudo, não se verifica apenas na produção. Dissemina-se também de outras formas, como no software e serviços. A funcionalidade de chat de vídeo Mayday da Amazon para o seu Kindle Fire HDX, por exemplo, permite que um representante de apoio ao cliente veja e controle a tela, customizando a experiência para cada utilizador individualmente.

Outra tendência que tende a ganhar terreno é o poder dos tablets e smartphones como dispositivos de acesso à Internet preferidos. DuBravac considera que 2014 e 2015 serão os anos em que a base de dispositivos móveis irá ultrapassar os tradicionais computadores de secretária e portáteis.

Irá também haver um direcionamento para telas flexíveis, numa forma que irá exibir as possibilidades da tecnologia, embora não necessariamente o potencial comercial, pelo menos para já. DuBravac distinguiu, inclusivamente, tecnologia que é tecnicamente possível e tecnologia que é comercialmente viável. Ambas puderam ser vistas esta semana no CES e ambas, considera ele, são importantes.

Uma área onde a capacidade técnica tem sido demonstrada há vários anos sem grande sucesso comercial é a área dos wearables, mas isso deve mudar e uma multitude de novos dispositivos deverá chegar ao mercado este ano. Os relógios inteligentes e os dispositivos de monitorização de fitness são duas das categorias mais importantes e o seu sucesso está sendo impulsionado pelos smartphones e tablets que funcionam como dispositivos centrais – lidam com as necessidades de processamento, permitindo que os próprios dispositivos inteligentes sejam muito mais finos e, muito importante, mais baratos.

Ao mesmo tempo, à medida que o preço dos sensores como lentes para câmaras e acelerômetros baixa, a sua utilização está expandindo-se consideravelmente e isso significa que podem ser usados em conjunto para resolverem problemas mais complexos e propiciar uma experiência mais completa.

Um exemplo dado por DuBravac são os carros sem condutor, mas também haverá futuros exemplos nas casas inteligentes – por exemplo, aparelhos que comunicam com um smartphone e ajustam vários parâmetros automaticamente, dependendo de quão perto está uma pessoa de chegar a casa. Tanto a Samsung como a LG estão preparando grandes lançamentos para breve.

Uma última tendência da tecnologia é a monitorização da informação à medida que muda e altera a experiência. DuBravac considera que esse tipo de interação dinâmica deverá ser visto nas lojas de vestuário no futuro, com telas de preço que mudam automaticamente com base em fatores como a oferta e a procura e as condições locais do mercado.

Mais informações: http://ces.cnet.com/ 

Fonte: http://www.portugaltextil.com

quarta-feira, 15 de janeiro de 2014

15/01 – Intel entra para o mundo da moda

Primeira parceria envolve Open Ceremony e Barneys, com o desenvolvimento de um bracelete inteligente, mas, o fabricante de chips lança desafio global.

Durante uma das principais feiras de tecnologia do mundo, em Las Vegas (EUA), a Intel anunciou que fez parceria com duas empresas para desenvolver um bracelete inteligente. Enquanto a tecnologia embutida, que inclui comunicação sem fio, é fornecida pelo fabricante americano de chips, o design da pulseira ficou a cargo da marca britânica Open Ceremony e a venda do produto será feita pela rede de varejo de artigos de luxo Barneys New York. O anúncio é superficial. Fala do acordo em linhas gerais, sem mencionar as funcionalidades embarcadas no bracelete ou preço, nem mostra fotos. A imprensa internacional publica que o produto começa a ser vendido no final do ano, com as coleções de outono do hemisfério norte. A Intel brasileira não confirma a informação.

Para provar que fala sério sobre investir em tecnologia ‘vestível’, a Intel lançou na mesma feira o desafio global Make it wearable, pelo qual profissionais do mundo inteiro são estimulados a criar produtos de moda que as pessoas possam vestir,a partir do novo chip Edison. Reservou para a ação US$ 1,3 milhão, dos quais o primeiro lugar embolsará US$ 500 mil. Os vencedores têm a promessa de a Intel aproximá-los com empresas que possam produzir o projeto.
A disputa começa no meio do ano, com inscrições abertas a pessoas (e não empresas), de uma lista restrita de países que só será conhecida quando da abertura oficial do desafio. Os vencedores serão anunciados em janeiro de 2015. O segundo lugar receberá US$ 200 mil e o terceiro lugar, US$ 100 mil. Os outros US$ 500 mil serão distribuídos aos dez finalistas, em cotas de US$ 50 mil para cada um, “para ajudá-los a tirar as idéias do papel”, informa a Intel.
Ainda em Las Vegas, a Intel anunciou o projeto com o CFDA (Council of Fashion Designers of America), pelo qual pretende aproximar os 400 designers de moda que são membros da associação da comunidade de desenvolvedores de hardware e software que orbita em torno da Intel. “Os compromissos da CFDA são estimular a inovação da indústria da moda e à medida que enxergamos o poder da tecnologia e sua influência na moda, acreditamos que a tecnologia precisará fazer parte do DNA da indústria da moda”, disse Steven Kolb, CEO da CFDA, em comunicado ao mercado distribuído pela Intel.

Fonte: Textileindustry.ning.com